A questão do oxigênio na lua no universo de one piece: Análise sobre as capacidades dos logia

A exploração de ambientes extraterrestres no universo de One Piece levanta intrigantes questionamentos sobre as leis físicas aplicadas a certos personagens, especialmente indivíduos com poderes de Akuma no Mi do tipo Logia. Um ponto notável de análise reside na capacidade de sobrevivência em mundos sem atmosfera adequada, como a superfície lunar.

A premissa surge da jornada de Enel ao satélite natural da Terra. Se considerarmos a física do mundo real, a ausência de uma atmosfera substancial na Lua implicaria a necessidade imediata de sistemas de suporte à vida, como trajes espaciais pressurizados. No entanto, observações dentro da obra sugerem que a thinness do ar não é um fator limitante para todos os habitantes daquele local, ou, mais provavelmente, para o próprio Enel.

A atmosfera rarefeita e as viagens em altitude

Indícios de que a densidade atmosférica varia significativamente em altas altitudes já foram apresentados anteriormente na narrativa. Em encontros passados, personagens notaram a dificuldade de respiração devido ao ar rarefeito após alcançar certas elevações. Este fenômeno confirma que respirar em ambientes com baixa pressão atmosférica é uma preocupação no mundo de One Piece para seres orgânicos convencionais.

Se o ar se torna mais rarefeito ao sair da atmosfera terrestre, seria ilógico que uma concentração significativa de oxigênio existisse no vácuo lunar. Isso direciona a investigação para a natureza dos poderes elementais. A teoria mais plausível aponta que usuários do tipo Logia, como Enel (que controla o raio), possuem imunidade a ambientes hostis que exigem oxigênio para a subsistência biológica.

Evidências visuais e a adaptação dos Poneglyphs

Adicionalmente, a forma como certos artefatos ou habitantes da Lua se apresentam reforça a hipótese da falta de oxigênio. Equipamentos usados por figuras, como os Dragões Celestiais, que lembram trajes espaciais com capacetes que formam bolhas pressurizadas, indicam a necessidade de proteção contra o vácuo. A presença de um sistema de pressurização como esse seria redundante se o ambiente lunar, ou o espaço profundo, contivesse oxigênio respirável.

A implicação é clara: ou o satélite natural possui um ecossistema único e não revelado com oxigênio, um cenário menos provável dadas as referências científicas implícitas na obra, ou a constituição física de seres como Enel os torna independentes da necessidade de absorção de gases para manter suas funções vitais. Esta última alternativa se alinha melhor com as características fantásticas e os limites expandidos de poder impostos pelos usuários de Akuma no Mi, transformando o desafio espacial em uma mera mudança de cenário para o homem-raio.