A resposta que mudaria tudo: Como muzan kibutsuji reagiria ao olhar direto de yoriichi tsugikuni
Analisa-se o cenário nunca visto em Demon Slayer onde Muzan Kibutsuji não foge do lendário espadachim Yoriichi Tsugikuni, explorando a psicologia dos dois titãs.
Um dos momentos mais cruciais e arrepiantes de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba é o breve encontro entre Muzan Kibutsuji, o Rei dos Demônios, e Yoriichi Tsugikuni, o caçador mais forte da história. A narrativa estabeleceu que, ao ver Yoriichi, o medo paralisou Muzan a ponto de fazê-lo fugir, algo inédito para o ser que governa os demônios. Contudo, surge a intrigante questão: e se Muzan não tivesse cedido ao terror imediato?
A análise desse confronto hipotético exige uma imersão profunda na psique de Muzan. Sua essência é construída sobre o medo da mortalidade e o desejo incessante de perfeição e dominação. O motor de suas ações é a negação de qualquer poder superior ao seu. Yoriichi representava não apenas uma ameaça física, mas uma afronta filosófica ao seu domínio.
O peso da perfeição e a arrogância demoníaca
Se Muzan tivesse mantido a compostura inicial - ou, mais precisamente, se o choque inicial tivesse sido substituído por uma fúria fria -, sua resposta inicial provavelmente seria uma tentativa desesperada de autoafirmação. Ele jamais admitiria a superioridade de um humano. Em vez de fugir, poderíamos esperar um ataque imediato, talvez descontrolado, impulsionado pelo pânico mascarado de raiva.
O ponto central da interação seria a tentativa de Muzan de analisar seu oponente, algo que ele falhou em fazer durante a perseguição, pois seu instinto de sobrevivência sobrepujou a racionalidade. Ele tentaria identificar a fonte daquela aura avassaladora, a técnica que lhe causava tal repulsa. Para Muzan, Yoriichi não seria apenas um inimigo, mas a personificação de tudo o que lhe foi negado: a beleza da existência humana plena aliada a um poder divino.
Diálogo sob pressão: A vulnerabilidade de Muzan
Se a batalha se estendesse o suficiente para permitir um diálogo, Muzan tentaria desmoralizar Yoriichi, atacando a sua humanidade ou suas perdas, como fez com outros seres ao longo dos séculos. Entretanto, Yoriichi, com sua serenidade inabalável e sua compreensão profunda sobre a natureza da vida e da morte, seria imune a essas manipulações. O maior trunfo de Muzan, a manipulação psicológica sutil, falharia contra alguém que já havia aceitado a efemeridade da vida.
A ausência de fuga forçaria Muzan a expor mais de seu poder do que jamais fez em séculos. Isso poderia levar a resultados catastróficos para ele. Lutar contra Yoriichi em seu auge significava enfrentar o ápice da arte de caçar demônios diretamente, sem ter tempo para regeneração ou retirada estratégica. A fraqueza de Muzan sempre foi sua incapacidade de aceitar que a morte é o fim natural, e confrontar Yoriichi, um homem que dominava o ato de respirar e viver, seria confrontar seu próprio limite intransponível.
Um confronto prolongado, sem a opção de retirada imediata, pavimentaria um caminho muito mais direto para o fim do primeiro Progenitor Demônio, transformando aquele encontro lendário num desfecho muito mais rápido e decisivo no universo de Demon Slayer.