Detalhes inéditos sobre muzan kibutsuji revelam suas origens e táticas de sobrevivência em kimetsu no yaiba
Uma análise aprofundada sobre o Rei dos Demônios de Demon Slayer revela sua idade, simbolismos ocultos e métodos complexos para atingir a imortalidade.
Uma investigação detalhada sobre a figura central antagônica de Kimetsu no Yaiba, Muzan Kibutsuji, trouxe à luz uma série de fatos que aprofundam a compreensão sobre sua longa existência e métodos operacionais. O vilão, cuja busca incessante é a imortalidade perfeita e a superação da luz solar, remonta ao período Heian no Japão, nascendo entre os anos 794 e 1185.
A Juventude e a Maldição Demoníaca
A transformação inicial de Muzan ocorreu quando ele tinha apenas 19 anos. Sua existência, que se estende por mais de mil anos, é marcada pela engenhosidade e crueldade. Uma das suas características mais notáveis é a habilidade de acessar as memórias dos demônios que absorve. Isso foi claramente demonstrado quando ele buscou informações sobre a droga injetada por Tamayo, acessando as células dela após a absorção para entender a composição química.
Além disso, Muzan possui uma forma avançada de telepatia com seus subordinados. Ele não só pode ler pensamentos daqueles que compartilharam seu sangue, mas também estabelecer comunicações mentais complexas, enviando mensagens e mantendo conversas completas com outros demônios.
Simbolismo Numerológico e Nome
O próprio nome do antagonista carrega camadas de significado esotérico. Seu sobrenome, Kibutsuji, incorpora leituras kanji que remetem a demônio (ki), dança (bu) e a palavra nativa Tsuji. Já o primeiro nome, Muzan, pode ser interpretado como um jogo de palavras com os números seis (mu) e três (san). Esta ligação é reforçada pelo fato de a conta oficial de Kimetsu no Yaiba no Twitter designar o dia 3 de junho como o "Dia de Muzan".
Este simbolismo numérico faz paralelos com a simbologia cristã, onde a trinca de seis (666) é amplamente associada ao Anticristo ou ao Satã, o que ressalta a natureza vilanesca e oposta da personagem no contexto narrativo.
Estratégias de Ocultação e Cultura
Muzan demonstra ser um antagonista com gostos refinados e um desejo constante de aprimoramento pessoal, sendo seu hobby o cultivo cultural, o que inclui o estudo de palavras estrangeiras, novas tecnologias e produtos importados. Diferente de outros demônios, ele evita criar vestimentas a partir de sua própria carne, preferindo comprar roupas de alta costura para se adequar aos seus disfarces frequentes.
Suas múltiplas aparições não são aleatórias, cada uma servindo a um propósito estratégico específico:
- Forma de Criança: Usada para estabelecer um local seguro para desenvolver o elixir contra a luz solar.
- Forma de Geisha: Dedicada à coleta de informações sobre a vulnerável Flor de Fada da Montanha (Blue Spider Lily), instruindo humanos a procurá-la durante o dia.
- Forma de Homem Comum: Utilizada para atividades financeiras e coleta de informações em contextos que seriam impróprios para uma geisha operando abertamente.
Um método recorrente de Musa para acumular recursos envolve assassinar indivíduos abastados, assumir sua aparência e tomar posse de seus bens e fortunas. Quando precisa sair sem um disfarce humano, ele constrói figuras ocas feitas de sua própria carne para servi-lo.
As Vulnerabilidades e a Busca pela Flor
O medo supremo de Muzan é, inegavelmente, a morte causada pela luz do sol. Sua obsessão pela Flor de Fada da Montanha, uma planta fictícia, mas análoga à Higanbana ou Lírio Vermelho do Folclore japonês (que guia os mortos ao pós-vida), é o motor de sua trama. A raridade da flor é extrema; devido a restrições climáticas, ela pode não florescer sequer uma vez por ano, e quando o faz, suas pétalas se fecham em questão de minutos, tornando a colheita um desafio monumental.
Curiosamente, a narrativa também explora aspectos biológicos dos demônios, como a incapacidade de processar comida humana, o que resulta em vômito imediato após a ingestão. Adicionalmente, seus olhos permanecem permanentemente úmidos, dispensando a necessidade de piscar.
Um detalhe sombrio reside no seu passado: sua 'língua perversa' já levou cinco esposas humanas ao suicídio. Por fim, Muzan detém o recorde como o único vilão a figurar em mais de uma capa de volume do mangá, cimentando sua proeminência como principal força opositora da série.