Análise especulativa sugere que joyboy era um escravo do reino antigo
Uma teoria detalhada propõe que a figura icônica de Joyboy começou como um escravo, redefinindo o papel do Reino Antigo e dos Reis Fundadores.
Uma linha de raciocínio aprofundada sobre a mitologia por trás do Reino Antigo e a figura lendária de Joyboy sugere uma inversão radical de papéis históricos: a de que Joyboy, longe de ser uma realeza ou herói nato, teria sido um escravo que orquestrou sua própria libertação.
A Reinterpretação do Reino Antigo e a Oposição
Esta interpretação postula que o Reino Antigo funcionava, na verdade, como uma sociedade escravocrata e que seria o verdadeiro antagonista da era pré-século Vazio. Sob essa ótica, os 20 Reis que eventualmente formaram o Governo Mundial seriam inicialmente aliados de Joyboy ou rebeldes lutando contra a hegemonia opressora do Reino Antigo. O ponto de virada teria ocorrido quando Imu, cuja natureza e identidade ainda são um mistério, assumiu a liderança desse movimento, transformando-o em um governo das sombras que perpetua práticas semelhantes às de seus antigos algozes.
Joyboy: O Primeiro Pirata como Fugitivo
A teoria central é que Joyboy era um escravo fugitivo do Reino Antigo que buscou refúgio no mar, a única área sob controle que lhe garantiria segurança. Este ato de fuga, ao levar consigo outros escravizados, estabeleceria a origem da pirataria, vendo-a não como um ato de maldade, mas como a busca máxima pela liberdade. Se Joyboy tivesse sido um cidadão livre ou mesmo um monarca do Reino Antigo, a decisão de se tornar um pirata, figura oposta à autoridade centralizadora, não teria a mesma ressonância simbólica.
Os escravos que seguiram Joyboy teriam se tornado sua tripulação inicial. Um elemento notável desta alegação é que eles poderiam ter adotado a letra ‘D’ em seus nomes como um símbolo de identificação mútua e do laço criado durante a jornada de libertação, algo análogo à marca em ‘X’ feita por aliados, como visto no caso de Vivi.
Símbolos e Origens Artificiais
A análise foca em detalhes simbólicos. O chapéu de palha que Joyboy usava, frequentemente ligado ao sol, poderia ter uma origem mais mundana. Argumenta-se que escravos comuns no Reino Antigo utilizavam chapéus de palha para se protegerem do sol durante o trabalho forçado. Assim, o chapéu de palha se transformaria de um ícone de poder em um símbolo de desafio e lembrança de sua origem servil.
Outro ponto levantado é a forte temática de vida artificial na narrativa geral, com personagens como os Seraphim e os soldados da Germa sendo criados geneticamente. Sugere-se que o Reino Antigo também se envolvia nesse tipo de pesquisa, buscando criar humanos perfeitos para utilizar como mão de obra. Joyboy, nesta visão, seria um experimento fracassado ou inesperado. Projetado para ser um escravo obediente, ele demonstrou um desejo intrínseco por liberdade e amizade, sendo considerado um erro pela tecnologia avançada do Reino Antigo.
A participação de Nefartari Lily entre os 20 Reis corrobora a ideia de que os monarcas fundadores eram inicialmente figuras virtuosas. Seria ilógico que Lily, aliada de Joyboy e portadora de um ‘D’, permanecesse fiel a um regime maligno liderado por Imu, a menos que Imu tenha capturado a liderança posteriormente. A ascensão de Imu e o subsequente comportamento opressor dos Nobres Mundiais poderiam ser interpretados como a projeção de traumas reprimidos de seus ancestrais, que, sendo ex-escravizados, acabaram replicando o sistema que os oprimiu. A busca pela liberdade por meio da pirataria, ensinada por Joyboy, seria, portanto, o conceito fundamental que originou a era dos piratas.