Análise sugere que yhwach mil anos atrás poderia não possuir ressentimento contra os soul reapers

Uma observação feita no universo de Bleach, especificamente um comentário do personagem Oetsu Nimaiya, reacendeu o debate sobre a natureza e o alinhamento moral de Yhwach há mil anos. Nimaiya teria afirmado que o espírito da Zanpakutō de um indivíduo específico tem sua origem em Yhwach do passado. Essa revelação fundamental levanta uma questão crucial: o Yhwach de um milênio atrás era intrinsecamente hostil aos Shinigami e à Soul Society como o conhecemos em sua fase final?

A origem das Zanpakutō e a conexão com Yhwach

A Zanpakutō é considerada a alma da espada de um Shinigami e sua relação com seu portador é profunda. Se a essência ou o espírito de uma Zanpakutō é derivado diretamente de Yhwach, isso implica que o poder primordial que ele confere é fundamental para a existência dessas armas espirituais. Historicamente, Yhwach é retratado como o arqui-inimigo da Soul Society, o principal antagonista que busca destruir o equilíbrio entre os mundos.

Contudo, a afirmação de Nimaiya sugere uma fase da existência de Yhwach que antecede sua cruzada declarada. Diferentes interpretações giram em torno do que significa ter um espírito derivado dele. Poderia significar que, naquela época, Yhwach estava em um estado mais neutro ou mesmo benevolente, ou que sua futura corrupção ainda não havia se manifestado completamente em sua essência?

A ausência de ressentimento?

A principal especulação decorrente dessa informação primária é se Yhwach, mil anos antes dos eventos principais da série, nutria reservas ou ressentimento contra os Shinigami. Se as Zanpakutō, que são ferramentas centrais dos Shinigami, emanam de sua própria força vital ou poder espiritual daquela época, isso sugere que não havia um bloqueio ativo ou uma intenção destrutiva clara contra a instituição que eles representam.

É possível que, antes de consolidar seu poder e definir sua visão de mundo baseada em sua própria teologia e rejeição à morte, Yhwach tivesse interações diferentes com os habitantes de Seireitei. Pensadores da obra argumentam que o atual antagonismo de Yhwach é uma reação desenvolvida ao longo do tempo, possivelmente motivada por eventos específicos ou pela natureza de sua busca pela onisciência e renovação.

A análise desse período se torna vital para entender a complexidade do personagem. Se o poder primordial que ele dispersou era neutro, a vilania subsequente de Yhwach reside em sua escolha de como manipular ou direcionar esse poder. Aprofundar a cronologia de Bleach, especialmente o arco da Guerra dos Mil Anos, revela camadas do passado do antagonista que contrastam fortemente com seu papel final como ditador do Wandenreich. Entender as raízes da criação, neste caso, é tentar localizar o ponto de inflexão que transformou um ser primordial em um inimigo existencial da paz espiritual.