Análise aponta que o poder da yami yami no mi de barba negra vai além de anular akumas no mi

A recente trajetória de Marshall D. Teach, o Barba Negra, tem gerado intensas especulações sobre os motivos reais por trás de sua busca pela Yami Yami no Mi. Diferente da visão superficial de que ele a buscou apenas por seus poderes logia ou a capacidade de anular as habilidades de outros usuários de Akuma no Mi, uma análise mais aprofundada sugere um propósito muito mais estratégico e pessoal ligado a eventos traumáticos.

A tragédia pessoal de Teach, possivelmente ligada aos eventos ocorridos em God Valley, onde ele teria testemunhado a corrupção de seu pai e a morte de seus pais, aponta para uma necessidade urgente de combater uma ameaça suprema:

• A Yami Yami no Mi, além de sua classificação como Logia, possui a habilidade central de sugar e neutralizar os poderes de outras frutas ao contato físico.
• A teoria central sugere que esta fruta seria a contramedida definitiva contra a escuridão absoluta, ou seja, o próprio Imu, o ser que governa o mundo nas sombras.

A proteção contra a corrupção

Um dos aspectos mais intrigantes dessa fruta das trevas é sua potencial habilidade de oferecer imunidade à corrupção. Argumenta-se que, ao se tornar a própria escuridão, o usuário torna-se imune a ser dominado por ela. Este é um fator crucial, dada a natureza opressiva e corruptora do poder que Barba Negra visa derrubar.

Se esta interpretação estiver correta, a aquisição da Yami Yami no Mi não foi um passo secundário, mas sim a primeira e essencial etapa de um plano de longo prazo, cujo objetivo final é alcançar o One Piece e se posicionar para desafiar o topo da estrutura mundial. Barba Negra teria planejado minuciosamente a aquisição desta ferramenta específica para enfrentar a entidade máxima do mal.

A dinâmica da tripulação de Barba Negra

Este foco estratégico também pode explicar o comportamento singular de Teach em relação à sua tripulação, os Piratas Barba Negra. Conhecida por ser composta por indivíduos puramente ambiciosos, desleais ou egoístas, a tripulação é vista como um meio para um fim. Segundo essa perspectiva, Teach não confia em ninguém e opera sob a premissa de que, em um confronto de magnitude apocalíptica contra Imu, ele não poderá depender de lealdades, nem mesmo das mais puras.

Neste cenário, seus companheiros são meros peões descartáveis ou, na melhor das hipóteses, ferramentas necessárias para atingir o objetivo final. Sua única garantia de sucesso reside na força suprema que ele próprio empunha, reforçada pela imunidade conferida pela fruta das trevas. A busca pelo poder, portanto, é orientada não pela ganância simples, mas por uma necessidade calculada de sobrevivência e retribuição em face de um inimigo que exige a maior das proteções.