Teoria sugere que o final de one piece será um grande battle royale com todos os yonkou
Uma análise sobre o arco de Zoro aponta para um desfecho caótico em One Piece: um confronto generalizado entre todas as grandes potências.
Uma interpretação emergente sobre a estrutura narrativa de One Piece sugere que o clímax da obra não se dará em um confronto direto e singular, mas sim em um cenário de battle royale, envolvendo as principais forças do Novo Mundo. Esta perspectiva se baseia nas necessidades de desenvolvimento de personagens importantes, como Roronoa Zoro, e na escala dos antagonistas restantes.
A questão Mihawk e o papel de Zoro
O ponto central desta análise reside na inevitável luta final entre Zoro e seu mestre, Dracule Mihawk. Para que este confronto tenha o impacto dramático esperado, ele precisa ocorrer no arco derradeiro da série. Contudo, a Cross Guild, organização liderada por Buggy e que conta com Mihawk, parece insuficiente em escopo para servir como a ameaça final que Luffy precisa superar.
Se o confronto Mihawk versus Zoro for adiado para o último arco, mas a Cross Guild não for o inimigo principal, onde ele se encaixa? A teoria aponta que seria anticlimático se Zoro precisasse de um intermediário, como Shiryu do Setentão da Barba Negra, para vingar o antigo rival de Mihawk. A solução para integrar a promessa a Mihawk em um final grandioso passaria por um evento de proporções gigantescas que reúna todos os poderosos.
A convergência de forças no clímax
A ideia de um todos contra todos surge como a única maneira lógica de acomodar os desafios finais de múltiplos personagens centrais simultaneamente. Em vez de uma sequência de lutas individuais contra a Marinha, ou apenas contra um único Yonkou, o desfecho se transformaria em um campo de batalha onde Chapéus de Palha, tripulações restantes dos Yonkou (como Shanks e Barba Negra), a Marinha, os Revolucionários e até mesmo os misteriosos Cavaleiros Sagrados estariam engajados.
Neste cenário de guerra total, os match-ups poderiam ser organizados em diversos níveis. Zoro poderia confrontar Mihawk em meio ao caos, sem que este seja o adversário final de Luffy. Luffy, por sua vez, teria seu embate final contra o antagonista que culminar a narrativa principal, enquanto outros membros da tripulação poderiam resolver pontas soltas cruciais com seus próprios rivais ideológicos e de poder.
A inclusão de facções como os Revolucionários, possivelmente liderados por Monkey D. Dragon, e a intervenção da organização que protege os Tesouros Mundiais adicionariam camadas necessárias de complexidade e escala ao que seria, essencialmente, a batalha final pelo domínio mundial. A estrutura se afastaria do modelo tradicional de um grande vilão central para abraçar um conflito panorâmico.