A restrição geográfica da v6: Por que o grupo de elite parece limitado a seis nações no universo de hunter x hunter
A composição da V6, um órgão de poder global no mangá/anime Hunter x Hunter, levanta questões sobre sua representatividade e a extensão da influência mundial.
O mapeamento de poder global apresentado no universo de Hunter x Hunter frequentemente foca em nações de grande influência política e econômica, mas a composição da V6, o conselho das seis maiores potências mundiais, apresenta um ponto de questionamento intrigante para os observadores da obra.
A estrutura deste grupo de elite sugere uma governança mundial concentrada em um número extremamente limitado de Estados soberanos, apenas seis, apesar da aparente existência de um globo repleto de territórios e populações. Se a V6 representa o auge do controle geopolítico, a ausência de outras nações desenvolvidas ou com poder reconhecido merece análise.
O alcance limitado da influência da V6
A percepção de que apenas seis países compõem este órgão decisório pode indicar várias interpretações sobre a geopolítica fictícia criada por Yoshihiro Togashi.
Uma possibilidade central reside na ideia de que o restante do mundo está economicamente estagnado ou sob regimes de desenvolvimento muito inferiores. Ou seja, enquanto a V6 controla os centros de poder estabelecidos, muitas outras regiões podem ser consideradas periféricas em termos de influência direta sobre as decisões globais tomadas por esta organização.
O contraste é notável quando se compara essa limitação com a diversidade vista em outras metrópoles. Por exemplo, enquanto a cidade de York New City é retratada como um centro cosmopolita e movimentado, indicando um nível de desenvolvimento avançado, outras áreas proeminentes no cenário global da narrativa parecem não ter assento permanente nesse concílio.
Implicações de áreas não representadas
Se o mundo de Hunter x Hunter for vasto, como sugerido em outras menções geográficas, a exclusão de mais nações pode apontar para áreas que são simplesmente ignoradas pelas potências principais, ou mesmo zonas consideradas anárquicas, sem estrutura estatal capaz de participar formalmente de um órgão como a V6. Este cenário reforça a ideia de um mundo polarizado entre o núcleo de controle e vastas extensões com pouca relevância diplomática.
A representação sugere, portanto, que o poder não é distribuído uniformemente. O foco narrativo tem sido historicamente nestes seis pilares, deixando subentendido que o desenvolvimento e a estabilidade concentram-se rigidamente nestes territórios. O fato de não vermos representação de outros países desenvolvidos, ou mesmo aqueles com potencial militar ou econômico significativo, acentua o domínio concentrado da V6 sobre os assuntos internacionais, priorizando a estabilidade de seus membros em detrimento de uma governança mundial mais ampla.
A dinâmica implica que, para essas seis nações, o foco está em manter seu status quo e hegemonia, limitando a voz de outros atores no cenário político mundial.