Proposta alternativa redefine o confronto entre zenitsu e kaigaku em demon slayer

Um recente exercício de reinterpretação da narrativa de Demon Slayer, focado no confronto final entre Zenitsu Agatsuma e seu antigo mestre, Kaigaku, sugere mudanças significativas no power scaling e no desenvolvimento da batalha. A proposta visa solucionar inconsistências percebidas na força de Zenitsu após treinamentos extensivos, especialmente em comparação com seu desempenho contra Kaigaku.

A dúvida sobre o poder de Zenitsu

O ponto de partida para esta reorganização narrativa reside na capacidade de Zenitsu antes de seu duelo final. Observa-se que o protagonista demonstrou potencial para decapitar Daki, a Lua Superior Seis original, antes de seu treinamento intensivo e da participação no treinamento Hashira. As limitações impostas foram a força insuficiente ou a incapacidade de usar seu Godspeed (Velocidade Divina) devido ao uso prévio das cargas.

A questão central levantada é: se Zenitsu já estava próximo de derrotar uma Lua Superior antes do aprimoramento, como ele pôde ter dificuldades tão acentuadas contra Kaigaku, um demônio que se tornou após o enfraquecimento da dupla original da Lua Superior Seis? A necessidade de recorrer imediatamente à sua Sétima Forma, a mais poderosa, sugere um desequilíbrio de poder que esta nova versão busca corrigir.

Kaigaku como Lua Superior Dois: Uma Ascensão Sombria

Para justificar o nível de ameaça que Kaigaku representa, a narrativa alternativa o promove drasticamente, posicionando-o como a Lua Superior Dois, secretamente ocupando o posto de Douma. Isso implicaria uma transformação demoníaca muito mais precoce, ocorrendo alguns anos antes do Arco do Castelo Infinito.

Nesta versão, Kokushibo, a Lua Superior Um, reconhece o potencial de Kaigaku após o encontro e oferece-lhe seu sangue. O Lorde Demônio se sentiria atraído pela ideologia de Kaigaku: a busca incessante por força, mesmo que por meios desonrosos, como mentir e cometer crimes para sobreviver e vencer no futuro. A lealdade superficial de Kaigaku à hierarquia também se alinharia aos desejos de Kokushibo de fomentar a competição entre os demônios de elite.

Reestruturando o Clímax da Batalha

A ideia de simplesmente adicionar Gyomei Himejima, o Pilar da Pedra, para lutar ao lado de Zenitsu contra Kaigaku é logo descartada devido à sua importância vital no confronto final contra Muzan Kibutsuji. Em vez disso, sugere-se o envolvimento de dois Pilares menos utilizados no Arco do Castelo Infinito: Mitsuri Kanroji (Pilar do Amor) e Obanai Iguro (Pilar da Serpente).

A união de Mitsuri e Obanai ao lado de Zenitsu oferece oportunidades de desenvolvimento de personagem. A densa musculatura de Mitsuri, que conduz eletricidade, a tornaria particularmente vulnerável aos ataques relâmpagos de Kaigaku, forçando-a a demonstrar resiliência. Obanai, por sua vez, poderia focar em proteger Mitsuri, exibindo sua habilidade em precisão adquirida durante o treinamento.

A vitória seria orquestrada através de coordenação. Obanai e Mitsuri usariam suas especialidades - a adaptabilidade da lâmina de Mitsuri e a mira precisa de Obanai - para restringir os ataques de área (AoE) de Kaigaku, que não dominou as formas básicas da Respiração do Trovão.

O Papel Tático e a Derrota de Kaigaku

Enquanto os Pilares controlam o caos, Zenitsu utilizaria o Thunderclap and Flash (Forma de 8 do Trovão), ricocheteando em alta velocidade pelo cenário, desorientando Kaigaku. Essa nova vantagem de terreno, possivelmente manipulada por Yushiro Shiobe após obter algum controle sobre Nakime e o Castelo Infinito, forçaria Kaigaku a lutar fora de sua zona de conforto.

O golpe final seria, de fato, a Sétima Forma de Zenitsu. A falha de Kaigaku em regenerar a cabeça rapidamente, devido aos seus apenas três anos como demônio e seu medo inerente de sofrer ferimentos, selaria seu destino. A ausência de domínio em regeneração seria o único ponto de decepção de Kokushibo em relação ao seu pupilo.