Analistas propõem nova cosmologia para o universo naruto/boruto centrada na predação do shinju
Uma teoria aprofundada explora a origem parasitária do Shinju e sua ligação direta com o desenvolvimento dos Kekkei Genkai no universo de Naruto e Boruto.
Uma análise detalhada sobre a estrutura de poder e a origem das habilidades mais raras em Naruto e Boruto propõe uma nova visão da cosmologia ninja. Esta teoria, compilada a partir de várias fontes de estudo sobre a franquia, foca no Shinju (Árvore Divina) como uma entidade predatória, essencialmente um organismo devorador de chakra.
A Origem Predatória do Shinju e a Adaptação Ōtsutsuki
O cerne desta hipótese sugere que, no planeta natal, os Shinju eram essencialmente predadores de energia vital, absorvendo o chakra de todos os seres vivos, o que representava uma ameaça existencial para outras espécies. Em resposta a essa pressão evolutiva, o clã Ōtsutsuki teria desenvolvido a capacidade única de camuflar e controlar sua própria assinatura de chakra para evitar ser detectado e consumido por essas criaturas.
Com o tempo, os Ōtsutsuki descobriram que os frutos gerados pelo Shinju eram mais do que nutrição; eles eram depósitos de chakra concentrado que promoviam a transcendência e o desenvolvimento de poderes avançados, como os Kekkei Genkai e os Dōjutsu. Isso teria levado a um ciclo de cultivo e colheita intencional da árvore divina em diversos planetas.
O ciclo proposto é claro: plantar o Shinju, permitir que ele absorva o chakra do planeta, colher os frutos e, assim, impulsionar a evolução contínua do próprio clã Ōtsutsuki. Este mecanismo explicaria como a linhagem alienígena alcançou seu nível de poder quase divino, mantendo um ecossistema de poder perpétuo através da dominação de novos mundos.
Shinju como Absorvedor Genético e a Raiz dos Kekkei Genkai
A teoria avança ao sugerir que o Shinju não apenas drena energia, mas também funciona como um gigantesco banco de dados genético, absorvendo a informação hereditária de todos os seres vivos com os quais interage. A existência do White Zetsu, por exemplo, é vista como evidência dessa capacidade de replicação e combinação genética.
Crucialmente, o sacrifício de um membro do clã Ōtsutsuki para fertilizar o Shinju é um componente chave. Quando um Ōtsutsuki é absorvido pela Ten Tails (a forma unificada do Shinju), sua essência genética e chakra são transferidos para a árvore. Os frutos subsequentes, portanto, carregam poderes únicos provenientes daquele sacrifício específico.
A Herança Direta para os Descendentes Terrestres
A conexão com as linhagens ninjas da Terra reside no consumo desses frutos. Quando humanos, ou descendentes de Kaguya, ingerem o fruto do Shinju, eles absorvem essa essência genética concentrada, ativando ou herdando habilidades especiais, como o Sharingan, o Byakugan e outros poderes celestiais.
Isso serve como uma explicação contundente para a história de Kaguya Ōtsutsuki. Ao consumir o fruto na Terra antes de gerar filhos, ela misturou seu DNA alienígena com a informação genética do planeta. Seus filhos, Hagoromo e Hamura, possuíam o chakra divino misturado com o código genético humano, tornando viável a transmissão de Kekkei Genkai para as gerações futuras de ninjas, como os descendentes de Uchiha e Hyūga.
Em última análise, a cosmologia sugerida posiciona os humanos como Ōtsutsuki em potencial, cujas habilidades divinas estavam latentes por falta do catalisador do Shinju na Terra. A ativação de poderes em indivíduos como Obito ou Madara, que manifestaram características Ōtsutsuki, pode ser vista como um despertar desse código genético primordial implantado através da linhagem de Kaguya.