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A jornada de madara uchira na era moderna: Um vilão dependente de poder roubado?

Uma análise detalhada sugere que, se Madara Uchira fosse lançado hoje, seu status lendário seria questionado devido à sua dependência de fontes externas de força.

Analista de Anime Japonês
22/10/2025 às 20:37
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A trajetória de Madara Uchira em Naruto, um dos antagonistas mais icônicos do mangá, levanta um debate fascinante sobre a natureza de seu poder quando analisado sob a ótica da narrativa contemporânea. A história do personagem frequentemente se desenrola como uma série de contratempos e subsequentes aquisições de poder alheio, o que, em um contexto de publicação atual, poderia recontextualizar sua reputação de gênio supremo.

As derrotas iniciais e a busca incessante por força

O ponto de partida para a desconstrução do mito de Madara reside em seus fracassos iniciais. Após uma vida inteira de rivalidade com Hashirama Senju, Madara tentou apelar para a paz, apenas para ser preterido não só por seu amigo, mas também por Tobirama Senju. Essa rejeição culminou em sua deserção, um ato que, surpreendentemente, não foi apoiado por seu próprio clã, levando-o ao isolamento.

Mesmo o ataque coordenado utilizando o poder total da Nove Caudas contra Hashirama resultou em derrota. Este revés levou Madara a um patamar de desespero estratégico que culminaria em sua transformação física e mística. A subsequente auto-implantação de partes do corpo de Hashirama e o isolamento autoimposto por décadas em uma caverna, esperando a evolução de seus Dōjutsu, são marcos de uma engenharia de poder de longo prazo, mas também de uma incapacidade de vencer no auge de suas capacidades originais.

A dependência de poderes externos

Se Madara fosse um lançamento contemporâneo, uma crítica central recairia sobre sua constante necessidade de depender de poderes emprestados. Ele utilizou Obito e Nagato como peças centrais de seus planos, garantindo a continuidade de sua vontade mesmo à distância. Ao ser revivido via Edo Tensei, ele imediatamente recebeu um buff considerável, equipando-se com o Rinnegan e células de Hashirama, poderes que o colocavam em um nível superior ao que ele atingiria em seu estado original.

Ainda assim, mesmo com esses aprimoramentos externos significativos, seu embate com Hashirama no estado revivido resultou em um empate técnico. A aquisição de poder não cessou aí. Após o renascimento físico, Madara buscou ativamente o chakra do Sábio das Seis Vinda de Naruto Uzumaki. O ápice dessa escalada de apropriação ocorreu quando ele absorveu a Árvore de Deus, um ato executado logo após ter sido superado por Naruto no modo Asura.

O mestre das marionetes, ele próprio a marionete

A ironia final, sob esta ótica analítica, é a auto-proclamação de superioridade contrastada com sua subserviência final. Madara acreditava ser o arquiteto supremo, contudo, sua vontade acabou sendo apenas um subproduto de uma força ainda maior, tornando o suposto estrategista o principal manipulado. Para um veículo de mídia moderna, onde a autenticidade e a pureza do poder do herói ou vilão são frequentemente examinadas, a lista de dependências de Madara levanta a questão: ele realmente se classificaria como o indivíduo mais forte, ou seria, na verdade, um parasita de poder de alto nível?

A comunidade de fãs frequentemente aponta que suas vitórias mais notórias ocorreram somente após incorporar elementos de ninjas lendários, o que contraria a imagem de um gênio que dominaria o campo de batalha por mérito próprio. A performance de Madara, avaliada friamente, revela um padrão de roubo de força para compensar falhas passadas e garantir o sucesso de seus objetivos.

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Tags:

#Naruto #Debate #Madara Uchiha #Hashirama Senju #Poderes Roubados

Analista de Anime Japonês

Especialista em produção e elenco de animes e filmes japoneses originais. Possui vasta experiência em cobrir anúncios de elenco, equipe técnica e trilhas sonoras de produções de nicho, focando na precisão dos detalhes da indústria.

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