Análise detalhada da logística das guardas reais e a estrutura de poder no arco da sucessão
Um exame minucioso dos números revelados no capítulo 374 levanta questões cruciais sobre a alocação de segurança das Rainhas e Príncipes.
A complexidade da Guerra de Sucessão, central na narrativa de Hunter x Hunter, se estende além dos confrontos diretos, mergulhando em detalhes logísticos e estruturais que regem o poder entre os herdeiros do Rei. Um ponto específico de análise foca na distribuição e no efetivo de guardas pessoais leais às Rainhas, cujos números apresentados em uma página dupla do capítulo 374 geraram uma série de questionamentos sobre a lógica organizacional por trás da proteção real.
A premissa inicial, baseada na observação atenta dos dados, sugere uma correlação direta entre o número de guardas de uma Rainha e a quantidade de príncipes subordinados a ela, excluindo seus próprios filhos. Por exemplo, a Rainha Unma, tendo dois filhos diretos (Benjamin e Tserriednich), logicamente teria um contingente de guardas destinado a supervisionar os doze príncipes restantes. De maneira semelhante, a Rainha Duazul teria oito guardas, subtraindo seus quatro filhos e os dois filhos de Unma do total.
Inconsistências notadas na contagem de efetivos
Essa dedução lógica, contudo, começa a apresentar falhas quando confrontada com dados específicos apresentados pelo criador da obra. Se a Rainha Unma iniciou com um número que resultaria em nove guardas restantes após a perda de alguns membros (como o falecido na sala 1014), a situação da Rainha Duazul se torna um paradoxo. Se um dos seus oito guardas morreu na mesma ocorrência, o número deveria cair para sete. No entanto, há registros de nove indivíduos nomeados como guardas da Rainha Duazul, elevando o total para dez se incluirmos o que pereceu.
Essa discrepância sugere que a lógica inicial de alocação de pessoal para a vigilância dos príncipes inferiores não abrange a totalidade da segurança real. Surge, então, a hipótese de que cada Rainha possui um segundo contingente de guardas, uma reserva que não se move das proximidades dos quartos designados aos seus filhos e que funciona independentemente da estrutura de supervisão geral.
O mistério da proteção da Princesa Oito
Aprofundando a investigação sobre as dinâmicas de poder, a ausência total de guardas designados à Princesa Oito (mãe de Woble) torna-se um ponto crítico de confusão. Mesmo que ela não tivesse conhecimento prévio das táticas das outras Rainhas em enviar seus próprios agentes de segurança, seria esperado que, ao iniciar a competição, ela mobilizasse sua própria força para proteger sua filha, Woble. A falta de qualquer força de proteção pessoal levanta dúvidas sobre sua percepção de ameaça ou sobre restrições regulamentares que possam ter sido impostas a ela, a única Rainha sem um príncipe masculino ou um séquito de vigilância evidente.
Esses detalhes operacionais, embora secundários à ação principal, são vitais para compreender as estratégias de defesa e as vulnerabilidades intrínsecas ao complexo sistema de sucessão estabelecido no navio. A interpretação correta desses números pode ser a chave para desvendar os próximos movimentos estratégicos dos competidores e suas respectivas mães.
Fã de One Piece
Entusiasta dedicado da franquia One Piece com foco em análise de conteúdo e apreciação de comédia e desenvolvimento de personagens. Experiência em fóruns especializados e discussões temáticas sobre o mangá/anime.