Análise detalhada sobre o local de nascimento dos apóstolos no universo de berserk
Investigações sobre os rituais do Eclipse e as transformações em Apóstolos de Berserk revelam padrões enigmáticos.
A natureza exata dos rituais que culminam na ascensão de um Apóstolo em Berserk continua sendo um ponto de fascínio e mistério dentro da mitologia da obra de Kentaro Miura. A transição de um ser humano para um demônio a serviço da Mão de Deus envolve eventos cataclísmicos, notavelmente marcados por fenômenos espaciais singulares.
Um elemento recorrente observado tanto no Eclipse que transformou Griffith quanto nos sacrifícios subsequentes, como o do Conde, é a manifestação de um vórtice. Esse fenômeno cria uma barreira dimensional ao redor da área do ritual, um turbilhão que isola o local enquanto a transformação ocorre em uma das incontáveis zonas do Abismo.
Diferentes Rituais, Diferentes Cenários
A comparação entre o sacrifício do bando do Falcão e o do Conde levanta questões cruciais sobre as necessidades para cada tipo de ascensão. No evento do Eclipse, onde Griffith se tornou Femto, o cenário foi o famoso turbilhão formado pelo Mar de Rostros Carmesins, com a presença de outros membros da Mão de Deus prontos para o banquete.
Por outro lado, o ritual do Conde, embora apresentando uma distorção dimensional semelhante envolvendo sua cidade, não contou com a presença de outros Apóstolos para consumir a vítima. Isso sugere que a presença de Apóstolos já estabelecidos pode ser uma condição estrita apenas para o nascimento de um novo membro da Mão de Deus, diferententemente da criação de um Apóstolo padrão.
Seja qual for o local preciso dentro do Abismo, a implicação central é a criação de uma dimensão temporária, um espaço bloqueado ao mundo exterior. Para o Apóstolo recém-formado, este domínio parece ser onde a marca é imposta e a transformação física é finalizada. A própria dinâmica do Abismo, um conceito complexo ligado à metafísica da obra, é o pano de fundo para estes nascimentos aberrantes.
O Mecanismo da Criação do Apóstolo
Ainda que a criação de um membro da Mão de Deus seja altamente documentada através de sua conexão direta com esse plano superior, a origem dos Apóstolos menores carece de detalhes tão claros. Uma linha de raciocínio aponta que, embora o sacrifício inicial possa ser marcado de maneira semelhante, o passo final para a transformação completa pode exigir um ato de violência perpetrado pela própria vítima transformada.
A teoria sugere neste caso que o humano, após ser marcado pelo Belier, deve deliberadamente ceifar a vida daqueles que o fizeram chorar sangue. Este ato final, talvez, sela a união com o lado sombrio e consolida a forma monstruosa, diferenciando-o da ascensão puramente mediada pela Mão de Deus.
Essa complexidade ritualística oferece vasto campo para explorações narrativas. A natureza mutável do Belier ao longo de uma campanha, alternando de mãos até encontrar seu portador final, prepara o terreno narrativo para um clímax onde um antigo aliado se torna o novo Apóstolo. Neste cenário, o triunfo dos sobreviventes residiria em derrotar o indivíduo que completou o ritual de sacrifício, revertendo a tragédia por meio da força, um tema central em todo o cânone de Berserk.