Análise de sobrevivência: O esquadrão de levi de attack on titan no mundo de demon slayer
Exploramos o potencial tático e as habilidades do Esquadrão de Reconhecimento de Levi contra os demônios da série Demon Slayer.
A convergência de universos de anime, quando analisada sob uma ótica tática, sempre gera debates fascinantes. Um dos cruzamentos mais intrigantes envolve a inserção do lendário Esquadrão de Levi, do universo de Attack on Titan, no mundo repleto de demônios de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba. A análise reside em como a mobilidade vertical extrema e o treinamento anti-titã se comparam à força monstruosa e velocidade sobrenatural dos Onis.
O Equipamento e a Adaptação ao Combate
O trunfo primordial do Esquadrão de Levi, que inclui membros como Hange Zoë, Mikasa Ackerman e outros soldados de elite, é o Equipamento de Mobilidade Tridimensional (DMT). Esta tecnologia permite que eles se movam em três dimensões, alcançando pontos cegos e aplicando cortes precisos em alvos super-resistentes como os Titãs. No entanto, o DMT depende de propulsores a gás e cabos de aço, um recurso finito.
No Japão Feudal de Demon Slayer, a infraestrutura para recarregar ou reparar o DMT seria praticamente inexistente. Isso força o esquadrão a depender de um uso extremamente eficiente da munição de gás. A eficácia reside em atingir o ponto vital dos demônios: a nuca. Embora os demônios sejam rápidos, a precisão cirúrgica e a velocidade de reação do Esquadrão de Levi, amplificada pelo DMT, poderiam, teoricamente, superar a defesa superficial de muitos demônios de classificação inferior.
A Barreira das Luas Superiores
A verdadeira dificuldade surge ao enfrentar os demônios de alto escalão, como as Luas Superiores. Estes demônios possuem habilidades regenerativas que anulam o dano físico convencional, e suas técnicas de sangue (Kekkijutsu) são devastadoras. Um simples ataque de energia ou manipulação espacial de alguém como Doma ou Kokushibo provavelmente desabilitaria imediatamente o DMT com um golpe tangencial, deixando o soldado vulnerável no solo.
O fator humano também é crucial. Enquanto os membros do Esquadrão de Levi possuem força e resiliência imensas para os padrões humanos, eles não possuem as habilidades inatas concedidas pela respiração, como a capacidade de cortar a carne demoníaca ou a energia espiritual (a “Vontade de Ferro” vista em Tanjiro Kamado).
Vantagem Tática e Potencial de Aliados
Apesar das claras desvantagens destrutivas, o Esquadrão de Levi traria uma vantagem tática significativa: reconhecimento e coordenação. A capacidade do grupo de planejar assaltos complexos, usando terreno e distração, seria valiosa para os Caçadores de Demônios. Se eles conseguissem, por exemplo, aprender a usar a Respiração da Água ou a Respiração do Trovão, adaptando seu DMT ao estilo de combate, a sinergia seria poderosa. A mobilidade aérea lhes daria um ângulo de ataque que nem mesmo os Pilares conseguem manter com consistência.
Em um cenário onde o Esquadrão de Levi tivesse acesso a informações sobre a fraqueza dos demônios e pudesse adaptar seu equipamento ou, mais idealmente, desenvolver compatibilidade com um estilo de respiração, sua capacidade de infiltração e eliminação rápida de alvos menores seria inigualável. Contudo, sem adaptação, o resultado contra as forças de Muzan estaria longe de ser garantido, exigindo coordenação perfeita simplesmente para sobreviver ao primeiro encontro com um demônio da Lua Inferior mais desenvolvido.