A tática não utilizada: Por que genya shinazugawa não foi escalado para consumir muzan kibutsuji
Uma análise estratégica levanta a questão crucial sobre o uso de Tanjiro e Genya contra Muzan após a explosão no Castelo Infinito.
                            A conclusão do arco final de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba apresentou um confronto épico e sangrento contra Muzan Kibutsuji, o progenitor dos demônios. Contudo, uma linha de raciocínio tática, baseada nas habilidades de um dos Caçadores de Demônios, sugere que o fim da batalha poderia ter sido significativamente acelerado, evitando o ápice do sofrimento dos protagonistas.
O cerne da questão reside no poder de Genya Shinazugawa, o irmão mais novo de Sanemi. Sua habilidade única permitia-lhe consumir a carne de demônios, absorvendo temporariamente seus poderes ou, mais crucialmente, enfraquecendo-os de forma destrutiva, como visto em suas batalhas anteriores. A oportunidade surgida após a explosão no Castelo Infinito, orquestrada pela Dra. Tamayo, é frequentemente apontada como o momento ideal para empregar essa tática.
O momento crítico após a detonação
Quando Muzan foi atingido pela granada de TNT combinada com a Demon Blood Art de Tamayo, ele ficou gravemente ferido, transformado em uma massa de carne sangrenta, quase como um 'espetinho pronto para o consumo', segundo observadores da cena. Nesse estado de vulnerabilidade extrema, a presença de Genya, que já havia demonstrado poder para devorar partes de demônios superiores, poderia ter sido o golpe fatal imediato.
Questiona-se a decisão de priorizar o plano de contenção e espera pela luta final de Tamayo contra Muzan, em vez de mobilizar Genya para um ataque direto de ingestão. Tal ação, se bem-sucedida, teria, hipoteticamente, encerrado a ameaça do Rei Demônio muito antes, possivelmente impedindo a necessidade de todo o arco subsequente do Castelo Infinito e o sacrifício colossal que se seguiu.
A lógica da habilidade de Genya Shinazugawa
A eficácia de Genya contra demônios não se baseava apenas na força física, mas na sua capacidade de integrar a fisiologia demoníaca em seu próprio corpo ao comer sua carne. Essa habilidade era notoriamente a mais disruptiva contra a imortalidade inerente que Muzan possuía. Em teoria, consumir pedaços do Rei Demônio enquanto ele estava incapacitado pela explosão forçaria uma degradação interna que nem mesmo sua regeneração primária conseguiria reverter rapidamente.
A resistência dos Caçadores, liderada por Tanjiro Kamado e Giyu Tomioka, foi heróica, mas extremamente custosa. Revisitar o planejamento tático da Corporação dos Caçadores de Demônios revela o quão crucial o fator tempo e a utilização ideal de cada habilidade especial eram no combate à ameaça milenar. A oportunidade perdida de usar Genya naquele instante específico permanece um dos pontos mais debatidos sobre a eficiência estratégica da organização na luta final contra o mal encarnado.
Analista de Mangá Shounen
Especializado em análise aprofundada de mangás de ação e batalhas (shounen), com foco em narrativas complexas, desenvolvimento de enredo e teorias de fãs. Experiência em desconstrução de arcos narrativos e especulações baseadas em detalhes canônicos.