Fãs debatem a inexplorada vantagem que tamayo representava para muzan em 'demon slayer'
Uma discussão na comunidade de 'Kimetsu no Yaiba' questiona por que Muzan Kibutsuji nunca buscou a ajuda da Dra. Tamayo para criar um substituto para a temida Flor de Wisteria Azul.

A comunidade de fãs de Kimetsu no Yaiba, também conhecido como Demon Slayer, frequentemente se aprofunda em teorias e questionamentos sobre a longevidade e as decisões de Muzan Kibutsuji. Um dos pontos mais debatidos recentemente, originado em discussões no Reddit, foca no potencial desperdiçado da Dra. Tamayo como uma aliada crucial para o Rei dos Demônios.
O potencial da Dra. Tamayo
Tamayo, uma demônio conhecida por sua excepcional inteligência e sua busca por uma cura para a condição demoníaca, era a única demônio que havia conseguido reverter parcialmente a transformação em um ser humano. Sua especialização em bioquímica e medicina, combinada com anos de pesquisa independente, a colocava em uma posição única no universo da obra.
A questão central levantada pelos fãs é: por que Muzan, cuja obsessão máxima era alcançar a forma perfeita e imortal, evitando a exposição à luz solar e, principalmente, à Flor de Wisteria Azul, nunca tentou cooptar Tamayo? Muzan dedicou séculos à busca de uma solução para os pontos fracos dos demônios, falhando repetidamente.
A busca infrutífera pela Flor de Wisteria Azul
A Flor de Wisteria Azul (ou a hera proibida) demonstrou ser a única substância capaz de enfraquecer fatalmente qualquer demônio, sendo a chave para a fraqueza permanente de Muzan. A pesquisa de Tamayo, embora focada em reverter demônios humanos, indicava um profundo conhecimento sobre a biologia demoníaca que poderia ser aplicado para neutralizar a ameaça da flor ou, idealmente, criar um substituto sintético seguro para Muzan.
“Se Tamayo pudesse criar demônios que pudessem se alimentar sem necessitar de carne humana, ela já teria provado seu valor científico. Criar um substituto para a Wisteria seria o passo lógico seguinte para garantir sua invencibilidade”, comenta um dos usuários na discussão. A lógica sugere que, com recursos ilimitados e sob a ameaça constante da Tropa de Caçadores de Demônios, Muzan deveria ter priorizado a expertise dela sobre a lealdade cega de seus subordinados mais fortes.
Muzan e sua aversão ao controle
A aparente negligência de Muzan pode ser explicada profundamente em sua personalidade narcisista e sua desconfiança patológica. O criador de demônios, historicamente, demonstra aversão a qualquer um que demonstre independência intelectual ou ambição que não seja diretamente ligada a ele. A força de Muzan reside em seu controle absoluto.
Permitir que Tamayo, uma ex-humana que desafiou sua própria criação, trabalhasse livremente em uma solução para seu maior problema poderia ter sido visto como um risco existencial. Ele prefere métodos mais brutais, como tentar forçar Akaza ou Doma a buscarem informações através de meios menos refinados. A desconfiança inerente do vilão principal o impediu de reconhecer em Tamayo sua maior aliada estratégica, preferindo a segurança do isolamento em vez da colaboração científica indispensável.
Essa análise adiciona uma camada de nuance à vilania de Muzan, sugerindo que seu hábito de eliminar ameaças potenciais, como a Dra. Tamayo no final, foi mais um erro fatal impulsionado pelo ego do que uma decisão tática acertada, abrindo caminho para sua eventual derrota nas mãos dos heróis.
Analista de Mangá Shounen
Especializado em análise aprofundada de mangás de ação e batalhas (shounen), com foco em narrativas complexas, desenvolvimento de enredo e teorias de fãs. Experiência em desconstrução de arcos narrativos e especulações baseadas em detalhes canônicos.