A estratégia militar contra madara uchiha: Por que o ataque em massa foi preterido na batalha final de naruto shippuden
Análise tática questiona a decisão de focar em confrontos individuais contra Madara Uchiha, em vez de uma aniquilação em massa.
A culminação da Quarta Guerra Mundial Shinobi em Naruto Shippuden apresentou alguns dos momentos de combate mais intensos da franquia, notavelmente o confronto contra Madara Uchiha em sua forma Jinchuuriki do Dez Caudas. Contudo, uma questão tática persiste entre os observadores da série: diante da força esmagadora de Madara, por que as forças aliadas não optaram por um ataque coordenado de grande escala, envolvendo inúmeros ninjas, ao invés de duelos individuais ou pequenos grupos?
A análise dos confrontos chave revela um padrão de desvantagem numérica enfrentada pelos protagonistas principais. O Might Guy, por exemplo, travou um duelo singular, embora lendário, ativando o Oito Portões Internos. Em contraste direto, a dupla formada por Naruto Uzumaki e Sasuke Uchiha enfrentou o antagonista em uma proporção de 2 contra 1, apesar de ambos serem potências em níveis quase divinos naquele ponto da história.
A lógica dos confrontos isolados
Ao examinar as lutas contra Madara, percebe-se que os heróis se concentraram em desafios específicos, muitas vezes limitados por fatores contextuais. A presença de Minato Namikaze e Kakashi Hatake, por exemplo, é registrada em momentos pontuais, atuando em desvantagem de um contra um contra Madara, ou ajudando em situações de emergência, mas sem uma ofensiva contínua com o efetivo total disponível.
O cerne da questão reside na eficiência versus discrição tática. A ideia de mobilizar 'centenas, ou mesmo milhares' de ninjas contra Madara parece logicamente superior para neutralizar rapidamente um inimigo cuja escala de poder envolvia habilidades como o Susano'o Perfeito ou a manipulação de Bijuus. Por que, então, essa opção não foi considerada viável ou executada?
Uma interpretação possível reside na natureza da ameaça criada por Madara após ele absorver o poder de Kaguya. Suas habilidades estavam em um nível que tornavam a maioria dos shinobis comuns, mesmo em grande número, meros sacrifícios inúteis. Um ataque em massa sem a garantia de danos significativos resultaria apenas no extermínio rápido de um corpo vasto de combatentes, enfraquecendo a retaguarda e a capacidade de apoio tático futuro.
O papel dos protagonistas e as barreiras de poder
A narrativa de Naruto, particularmente nas fases finais, tende a dar destaque aos sacrifícios e ao desenvolvimento individual dos personagens centrais. As lutas mais importantes são reservadas para aqueles capazes de enfrentar Madara em pé de igualdade, mesmo que temporariamente. O poder de Madara, amplificado, possuía um campo de força e capacidades destrutivas que exigiam estratégias de nível dimensional.
A estratégia, portanto, parece ter pivotado para a contenção e a aplicação de técnicas de nível Kage, confiando que apenas um grupo seleto possuía o chakra e as habilidades necessárias para perfurar as defesas de um ser quase onipotente naquele momento. Conforme narrado em diversas análises do mangá de Masashi Kishimoto, a solução final exigiu a sinergia específica entre os heróis principais, e não a força bruta numérica.