O destino final de muzan kibutsuji: Especulações sobre o plano após a derrota do sol
A aniquilação da ameaça solar era o objetivo final de Muzan, mas o que viria depois permanece um mistério intrigante para os fãs.
No universo sombrio de Kimetsu no Yaiba, a busca incessante de Muzan Kibutsuji, o progenitor dos demônios, sempre foi clara: alcançar a perfeição e erradicar a fraqueza imposta pela luz solar. Contudo, uma questão persistente surge entre os entusiastas da obra: qual seria o plano exato do Rei Demônio caso ele finalmente conseguisse neutralizar o sol?
A trajetória de Muzan é definida por sua aversão mortal à radiação solar, um impedimento fundamental para sua hegemonia absoluta. Sua evolução, desde o seu primeiro estágio humano até a forma final alcançada durante a batalha no Castelo Infinito, sempre foi orientada pela necessidade de superar essa limitação biológica, que o forçava ao exílio noturno e à dependência de caçadores para sua evolução.
A ambição da soberania mundial
Para muitos analistas da narrativa sobre demônios, a ausência de uma declaração conclusiva sobre o pós-sol sugere uma ambição que transcende o mero desejo de sobrevivência. Dado o nível de poder alcançado pela criação das Doze Luas Superiores, a conquista da Terra sob um regime eterno e sem ameaças noturnas parece ser a progressão lógica.
Se o sol deixasse de ser uma barreira, Muzan estaria livre para exercer seu domínio de forma irrestrita. Uma possibilidade é que ele buscava estabelecer um mundo onde os demônios fossem a espécie dominante, ou talvez até mesmo governar a humanidade diretamente, transformando todos em seus servos ou eliminando os remanescentes da humanidade que se opunham a ele.
Entre o domínio e o eterno repouso
Existe, por outro lado, a teoria de que a motivação de Muzan era mais existencial do que puramente política. Se ele alcançasse a imunidade completa ao sol, estaria livre da principal fonte de sua ansiedade e instabilidade. Nessa perspectiva, seu objetivo final poderia ter sido simplesmente a eternidade pacífica.
Considerando que ele já era praticamente imortal sob a luz da lua, a erradicação da ameaça solar significaria o fim da necessidade de sua caça constante por sangue humano e a eliminação de todo e qualquer caçador de demônios. Ele poderia simplesmente se retirar para um estado de observação perpétua, um ser supremo que não precisaria mais interferir ativamente no mundo, contente com sua invulnerabilidade.
A natureza de Muzan, contudo, sugere uma personalidade megalomaníaca. A ideia de uma aposentadoria tranquila parece dissonante com o sadismo e a tirania demonstrados ao longo dos séculos. A conquista, seja ela sobre a natureza ou sobre a civilização, parece estar intrinsecamente ligada à sua identidade como o primeiro e mais poderoso demônio, conforme explorado na narrativa de Kimetsu no Yaiba.
Em última análise, a ausência de um plano detalhado pós-sol alimenta o mistério sobre a essência de Kibutsuji, deixando a decisão sobre seu destino final sob o domínio da imaginação dos observadores, uma vez que seu ciclo de existência foi interrompido pela vitória dos Caçadores no momento crucial.
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Analista de Mangá Shounen
Especializado em análise aprofundada de mangás de ação e batalhas (shounen), com foco em narrativas complexas, desenvolvimento de enredo e teorias de fãs. Experiência em desconstrução de arcos narrativos e especulações baseadas em detalhes canônicos.