A decepção com os luas superiores em kimetsu no yaiba: A avaliação do desempenho dos antagonistas de elite
Uma análise levanta questionamentos sobre o impacto e a força demonstrada por alguns Luas Superiores em suas batalhas decisivas no anime/mangá.
A hierarquia dos Luas Superiores em Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer) estabelece um patamar de ameaça raramente visto no universo dos demônios. No entanto, quando se avalia o desempenho individual desses antagonistas de elite em confrontos cruciais, surgem debates sobre a efetividade e o impacto de alguns deles em comparação com as expectativas criadas pelas suas posições.
Um dos pontos de maior foco é o status de Gyokko, o Lua Superior Cinco (anteriormente Quatro). Este demônio, apesar de possuir um design visualmente distinto e técnicas baseadas em sua especialidade com cerâmica e controle de ambiente, é frequentemente apontado como o mais subutilizado ou decepcionante entre os antagonistas de alto nível.
O contraste com a introdução dos Luas Superiores
A narrativa investe significativamente na apresentação dos Luas Superiores como ameaças capazes de derrotar Caçadores de Demônio de alto escalão. Casos como Akaza e Doma conseguiram demonstrar um poder avassalador, solidificando seu status de assassinos de Pilares. Essa expectativa de demonstração de força absoluta torna a saída de Gyokko ainda mais notável.
O confronto de Gyokko contra Muichiro Tokito, o Hashira da Névoa, é visto por alguns como um desfecho aquém do potencial sugerido. Enquanto a luta foi intensa e destacou a determinação do Pilar, a forma como Gyokko foi eliminado, após ser aparentemente derrotado e depois ressurgir, sugere uma fragilidade inesperada para alguém que ocupa uma posição tão alta no exército de Muzan Kibutsuji.
A sombra de antigas batalhas
A comparação se torna mais severa quando se analisa a brevidade de sua derrota. Demonstrações anteriores de Luas Superiores, como Gyutaro, exigiram um esforço hercúleo e o sacrifício de múltiplos combatentes de alto nível para serem superados. Em contrapartida, a batalha de Gyokko parece ter sido resolvida com menos desgaste geral na equipe de Caçadores.
Algumas análises apontam que até mesmo Hantengu, o Lua Superior Quatro (cujas múltiplas formas incluíam uma faceta que parecia mais difícil de lidar), apresentou uma trajetória de combate mais desafiadora para os protagonistas presentes, especificamente para Tanjiro Kamado e Nezuko Kamado.
A construção de um novo Pilar, Muichiro, para ocupar o posto deixado por um Hashira caído, exigia uma vitória esmagadora para cimentar sua posição de poder. A eliminação rápida de Gyokko, mesmo que em um duelo individual, parece não ter refletido o peso de ser um dos seres mais poderosos criados pelo lorde dos demônios, deixando uma sensação de oportunidade perdida na exploração de seu arsenal completo de habilidades.
Essas percepções sobre a dinâmica de poder dentro da hierarquia dos demônios continuam a gerar reflexão sobre o equilíbrio narrativo e a forma como as vitórias são conquistadas no clímax da batalha contra Muzan Kibutsuji e seus seguidores.
Analista de Mangá Shounen
Especializado em análise aprofundada de mangás de ação e batalhas (shounen), com foco em narrativas complexas, desenvolvimento de enredo e teorias de fãs. Experiência em desconstrução de arcos narrativos e especulações baseadas em detalhes canônicos.