A ausência do poder de hashirama: O que mudaria no universo de naruto sem o sábio dos seis caminhos?
Uma análise profunda sobre o impacto hipotético de um Hashirama Senju sem suas habilidades lendárias no equilíbrio das Vilas Ocultas.

A estrutura política e militar do mundo ninja, conforme estabelecida na era pós-Guerra dos Estados Combatentes, é inseparável da lenda de Hashirama Senju, o Primeiro Hokage. Sua força incomparável, materializada no Mokuton (Estilo Madeira) e na capacidade de subjugar Bijuus, foi a pedra angular para a fundação de Konohagakure. No entanto, uma especulação fundamental suscita: e se Hashirama nunca tivesse manifestado tais poderes destrutivos e unificadores?
O colapso da paz inicial entre clãs
A premissa de uma história drasticamente alterada reside na incapacidade de Hashirama de exercer a autoridade política e bélica que ele demonstrou ter sobre outros líderes de clãs, especialmente seu irmão de alma, Madara Uchiha. Sem a demonstração de força esmagadora, o acordo de paz selado entre o clã Senju e os Uzumaki, de um lado, e os Uchiha, do outro, seria extremamente frágil ou sequer existente.
Sem a figura central de Hashirama como mediador supremo, o cenário geopolítico do mundo ninja retornaria a um estado de conflito constante. As nações continuariam em ciclos intermináveis de guerra, movidas pela disputa territorial e pelo domínio dos Bijuus. A ideia de formar uma nação unida sob uma única bandeira, como Konoha, baseada na cooperação, estaria seriamente comprometida.
A possível não-criação de Konoha e a era das guerras contínuas
A narrativa sugere que, na ausência do poder de Hashirama, a criação da Vila Oculta da Folha (Konoha) seria praticamente impossível. Sem a paz imposta pela sua supremacia, os clãs permaneceriam em um estado de guerra latente, cada um buscando consolidar seu próprio poder ou aliança com potências maiores, como o País do Fogo. A era dos Shinobi estaria marcada por escaramuças constantes e um desenvolvimento tecnológico/militar focado puramente na aniquilação mútua, em vez do desenvolvimento civil.
O papel de Hashirama foi análogo ao de um super-herói que intervém em uma crise global, restaurando a ordem temporariamente. Sua influência não era apenas militar, mas ideológica, inspirando uma visão de futuro compartilhada. Sem essa personificação da força conciliadora, a desconfiança mútua, especialmente entre Senju e Uchiha, provavelmente teria levado Madara a concretizar suas visões mais radicais mais cedo, ou, inversamente, a encontrar outros grupos para apoiar sua resistência contra o domínio.
As consequências para as gerações futuras
O efeito cascata se estenderia inevitavelmente para as gerações posteriores. Personagens cruciais, como Tobirama Senju (o Segundo Hokage), veriam seu papel drasticamente reduzido, já que muitas de suas inovações e posições políticas foram moldadas pela necessidade de gerir o legado e a estrutura estabelecida por Hashirama. O nascimento e desenvolvimento de ninjas lendários como Hiruzen Sarutobi ou os Sannin seriam contextualizados em um ambiente de conflito contínuo. O treinamento e a filosofia ninja seriam militarizados ao extremo, distanciando-se da idealização de proteção à comunidade que a Primeira Era Hokage buscou implantar.
A ausência da figura de Hashirama como Sábio dos Seis Caminhos encarnado remove o elemento estabilizador que, por um período, suspendeu as hostilidades entre os maiores clãs do mundo shinobi, mergulhando o universo em um ciclo ainda mais prolongado de batalhas inter-vilas.

Analista de Anime Japonês
Especialista em produção e elenco de animes e filmes japoneses originais. Possui vasta experiência em cobrir anúncios de elenco, equipe técnica e trilhas sonoras de produções de nicho, focando na precisão dos detalhes da indústria.