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A ascensão de doma como possível líder de demônios: A frieza como arma superior a muzan

A frieza e a ausência de emoções de Doma o colocam como um candidato intrigante e potencialmente mais aterrorizante ao trono de Muzan Kibutsuji em Kimetsu no Yaiba.

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Analista de Mangá Shounen

18/10/2025 às 05:39

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A ascensão de doma como possível líder de demônios: A frieza como arma superior a muzan

O universo de Kimetsu no Yaiba, focado na luta brutal contra demônios liderados por Muzan Kibutsuji, frequentemente levanta discussões sobre quem seria o antagonista mais eficaz no comando das forças das trevas. Uma perspectiva interessante sugere que Doma, a Lua Superior Dois, possuiria características que o tornariam um líder de demônios superior a seu mestre.

A análise reside na natureza quase robótica e desprovida de sentimentos de Doma. Diferente de Muzan, cuja liderança é manchada por um medo intrínseco da morte e uma fúria volátil, a aparente ausência de emoções em Doma o configuraria como um adversário puramente estratégico e cruel. Essa frieza o libertaria das reações previsíveis que frequentemente traem Muzan durante os confrontos com os Caçadores de Demônios e os Hashiras.

O elemento surpresa e a ausência de fraquezas emocionais

O principal argumento a favor de Doma reside na sua capacidade de manter a compostura sob pressão extrema. Enquanto Muzan demonstrou inúmeras vezes reações de pânico, raiva explosiva e fraqueza evidente ao ser confrontado com a ameaça de aniquilação, Doma parece se engajar nas batalhas mais como um passatempo. Essa leveza, ou indiferença, seria uma vantagem tática significativa na gestão de uma organização maligna.

Um Rei Demônio que conduz as hostilidades com apenas a lógica da destruição, sem ser abalado por perdas ou pela proximidade da derrota, induziria um terror psicológico muito mais profundo. Ele poderia brincar com seus oponentes, os Caçadores da Respiração, estendendo o sofrimento sem que suas próprias emoções interferissem em suas decisões. A imprevisibilidade se tornaria sua assinatura, tornando impossível para os Caçadores anteciparem suas jogadas baseadas em padrões de comportamento emocional.

A dinâmica observada em Kimetsu no Yaiba mostra que o medo de Muzan em relação à organização Demon Slayer foi um fator que moldou suas táticas e sua paranoia. Se Doma assumisse o controle, essa vulnerabilidade emocional desapareceria. Ele não demonstraria fraqueza, nem demonstraria medo de ser caçado, focando unicamente em eliminar a ameaça com a eficiência de uma máquina programada para o objetivo final.

Contraste com a tirania de Muzan

Muzan Kibutsuji, o vilão central da obra, nunca conseguiu ser verdadeiramente eficaz em manter a lealdade total ou em erradicar seus inimigos rapidamente porque estava sempre reagindo aos acontecimentos motivado pelo pavor. Sua incapacidade de confiar e sua natureza volátil serviram como pontos exploráveis pelos protagonistas.

Em contrapartida, um líder desprovido de paixão, como propõe essa análise, apenas reagiria com lógica fria. O desafio para os Caçadores não seria mais explorar a raiva ou o medo, mas sim um muro de ausência de sentimento. Essa transformação de liderança, de um tirano emocional para um executor apático, representaria uma escalada considerável na dificuldade da guerra contra os demônios, forçando os heróis a adaptarem completamente suas estratégias de combate e motivação.

An

Analista de Mangá Shounen

Especializado em análise aprofundada de mangás de ação e batalhas (shounen), com foco em narrativas complexas, desenvolvimento de enredo e teorias de fãs. Experiência em desconstrução de arcos narrativos e especulações baseadas em detalhes canônicos.