A decisão do autor de aposentar tengen uzui e seu potencial desperdiçado em kimetsu no yaiba
A saída precoce do Hashira do Som, Tengen Uzui, do combate ativo continua a gerar questionamentos sobre o potencial estratégico que ele ainda possuía dentro da narrativa de Kimetsu no Yaiba.
A jornada de Tengen Uzui, o Hashira do Som, em Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer) culminou de uma maneira que, embora honrosa, tem sido objeto de reflexão quanto ao seu impacto estratégico no arco final da obra. Sua saída prematura da linha de frente do combate, mesmo após demonstrar uma força formidável, levanta o debate sobre o aproveitamento de um personagem com uma habilidade única.
Para muitos acompanhantes da história, a aposentadoria forçada de Tengen, decorrente dos ferimentos graves sofridos-incluindo a perda de um olho e uma mão-, pareceu encerrar abruptamente um potencial que ainda poderia oferecer contribuições significativas. Ele era um dos pilares mais capazes remanescentes da Tropa dos Caçadores de Demônios, ao lado de outros Hashiras, e sua experiência em campo era inestimável.
O Peso da Perda e a Necessidade Estratégica
O arco narrativo que antecedeu a aposentadoria de Tengen envolveu perdas substanciais para a estrutura organizacional dos Caçadores, especialmente entre os membros da família Ubuyashiki. Com tantas baixas dolorosas, a lógica narrativa sugeria que figuras de poder estabelecido como Tengen seriam cruciais para as batalhas derradeiras contra Muzan Kibutsuji.
Embora a função que lhe foi atribuída, a de proteger as crianças Ubuyashiki e os remanescentes civis, seja reconhecidamente vital para a continuidade da linhagem, alguns espectadores argumentam que o sacrifício físico poderia ter sido direcionado de forma diferente. A expectativa era vê-lo ao lado de Tanjiro e seus companheiros, utilizando seu estilo sensorial e sua força bruta contra os demônios de alto escalão.
O Limite da Marca do Hashira
Um ponto frequentemente citado na análise do personagem é o seu desempenho antes do ferimento incapacitante. Tengen Uzui, mesmo sem manifestar a Marca do Caçador de forma permanente, operou em um nível altíssimo de poder durante os confrontos mais intensos. Isso sugere que, se tivesse permanecido ativo, ele teria se beneficiado das evoluções de poder que os protagonistas alcançaram, potencializando ainda mais seu impacto.
A aposentadoria de Tengen, embora sirva como um lembrete das duras consequências da guerra contra os demônios, sublinha o sacrifício que todos os Hashiras tiveram que enfrentar. Mesmo com seu desejo de continuar lutando, a integridade física impôs um limite. Sua saída abriu espaço para que outros personagens florescessem em papéis de combate direto, mas seu legado como um dos mais extravagantes e poderosos pilares permanece firmemente estabelecido na história de Kimetsu no Yaiba, a obra de Koyoharu Gotouge.