Análise da ligação entre as técnicas de mil mãos de ashura e hashirama no universo de naruto

A conexão entre a estátua de Buda de Ashura e a técnica de Hashirama Ōtsutsuki levanta questões sobre a herança de poder reencarnatório.

Analista de Anime Japonês
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19/10/2025 às 05:10

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Análise da ligação entre as técnicas de mil mãos de ashura e hashirama no universo de naruto

Uma análise aprofundada das habilidades dos descendentes espirituais dos irmãos Ōtsutsuki, Indra e Ashura, revela paralelos visuais e conceituais intrigantes no universo de Naruto. Especificamente, a técnica que manifesta uma gigantesca estátua de Buda com inúmeras mãos, utilizada por Hashirama Senju, gera questionamentos sobre sua origem exata e sua relação com o poder original de Ashura.

É estabelecido no cânone da série que a linhagem de poder de Indra e Ashura se manifesta em seus reencarnações. Por exemplo, o Susanoo Perfeito de Sasuke Uchiha, descendente de Indra, compartilha uma semelhança estética marcante com a manifestação de Indra. Isso sugere uma herança direta de design e funcionalidade ligados ao chakra ancestral.

A Estátua de Hashirama e a Influência Ancestral

A técnica mais poderosa de Hashirama, o Mokuton: Jukai Kōtan (Estilo Madeira: Floresta Florescente), frequentemente culmina na invocação de uma estátua humanoide maciça, muitas vezes descrita como possuindo mil mãos ativas. Esta manifestação é vista como a representação máxima do poder de Ashura, o guerreiro que valorizava a união e o trabalho em equipe, manifestando um poder destrutivo vasto e abrangente.

A comparação crucial reside em determinar se a estátua de mil mãos que Hashirama invoca em momentos críticos de batalha é idêntica, em essência e estrutura, à manifestação original de Ashura. Embora as representações visuais em animação possam ter variações estilísticas ao longo da narrativa, o princípio subjacente parece ser o mesmo: a canalização do chakra de Ashura através de seu sucessor.

Diferenças e Potenciais Variáveis de Força

Embora o vínculo reencarnatório seja claro, a questão se aprimora ao considerar as especificidades de cada usuário. Os fãs frequentemente especulam sobre se pequenas diferenças visuais indicam variações significativas na força ou na natureza do poder canalizado. Se as formas forem visualmente distintas, isso pode indicar que a técnica evolui ou se adapta ligeiramente através das gerações.

Em um cenário hipotético onde as duas manifestações fossem rigorosamente testadas, a força de cada uma dependeria da maestria do usuário sobre seu próprio chakra e sobre a natureza intrínseca da técnica. A habilidade de Hashirama, por exemplo, é intrinsecamente ligada ao seu kekkei genkai, o Mokuton, permitindo que a estátua interaja fisicamente com o ambiente de maneiras específicas, algo que a versão original de Ashura, que existiu em uma era diferente, poderia ou não possuir.

Portanto, a conexão entre a estátua de Buda invocada por Hashirama e o poder fundamental de Ashura Ōtsutsuki é inegável, representando a manifestação mais elevada do chakra do irmão mais novo. A análise detalhada das técnicas sugere uma continuidade fundamental de poder, embora com as inevitáveis adaptações trazidas pela evolução e pela personalidade de cada reencarnação, como visto nos diversos desenvolvimentos de habilidades baseadas no chakra dos descendentes dos Ōtsutsuki.

Analista de Anime Japonês

Analista de Anime Japonês

Especialista em produção e elenco de animes e filmes japoneses originais. Possui vasta experiência em cobrir anúncios de elenco, equipe técnica e trilhas sonoras de produções de nicho, focando na precisão dos detalhes da indústria.