Análise de propostas para reformular a temida seleção final de caçadores
Uma análise detalhada de sugestões para mitigar riscos desnecessários e aumentar a justiça na prova de admissão dos Caçadores de Demônios.
A fase final de seleção para ingressar no corpo de Caçadores de Demônios, um rito de passagem brutalmente mortal, tem sido objeto de análise por admiradores da obra. A premissa é clara: preparar os aspirantes para a morte iminente em missões reais. Contudo, falhas estruturais no processo levantaram questionamentos sobre a eficácia e a justiça do método atual, levando à proposição de ajustes significativos que visam preservar potencial e garantir uma competição mais equitativa.
O desperdício de talento potencial
Um dos pontos mais criticados da seleção é o risco direto de morte imposto a indivíduos que, embora não prontos, poderiam ser formados com mais tempo de treinamento. A sugestão principal é que a exclusão não deveria significar necessariamente a morte imediata. Argumenta-se que muitos aspirantes eliminados poderiam ser orientados a retornar após um período de treinamento adicional, aproveitando um capital humano que o corpo, historicamente, não pode se dar ao luxo de perder.
Desafios desproporcionais e intervenção estratégica
A presença de demônios excessivamente poderosos durante o teste é vista como um erro de dimensionamento. Um exemplo notório é o Demônio Mão, cuja força ultrapassa em muito o nível esperado para um teste destinado a eliminar, e não a executar sumariamente. Para contornar isso, propõe-se um sistema de monitoramento externo. Caçadores experientes, ou até mesmo os Hashira, poderiam ser designados para observar o teste de forma oculta.
A função desses observadores não seria apenas punir a desistência, mas intervir discretamente em situações de risco extremo, salvando o aspirante que seria fatalmente derrotado. O candidato salvo seria desclassificado, mas com a vida preservada. Isso transforma o teste em uma prova de habilidade sob pressão justa, em vez de um confronto contra ameaças que exigem um nível de maestria que os iniciantes sequer começaram a desenvolver.
Garantia de segurança e imparcialidade do terreno
A preparação do local do teste também é vista como fundamentalmente falha. É sugerido que a organização envie corvos mensageiros dias antes da prova para inspecionar a montanha, garantindo que demônios acima da capacidade dos trainees não permaneçam no local. Isso se assemelha a uma verificação de segurança para um exame escolar: garantir que o conteúdo aplicado esteja alinhado à base de conhecimento esperada dos participantes, evitando surpresas catastróficas como o já mencionado Demônio Mão.
Monitoramento ativo contra a evasão
Adicionalmente, a vigilância não deveria cessar após o início da prova. A possibilidade de aspirantes se esconderem durante os sete dias para evitar qualquer combate, contando com o tempo limite, precisa ser endereçada. A utilização de corvos como espiões durante o evento permitiria identificar aqueles que se esquivam ativamente da luta. Se um candidato completar o período estipulado sem registrar a eliminação de pelo menos dois demônios, a reprovação seria imediata, confirmando a falta de empenho necessário para a profissão.
Essas sugestões oferecem uma visão sobre como a severidade inerente ao Corpo de Caçadores de Demônios poderia ser equilibrada com um senso de justiça procedural, maximizando a chance de sobrevivência e desenvolvimento dos futuros defensores da humanidade.