Análise de potencial perdido: O destino de tenten e a eficácia do poder de might guy em naruto
Revisão de momentos cruciais em Naruto levanta questionamentos sobre o uso da kunoichi Tenten e a aplicação do Oitavo Portão por Guy.
Uma reavaliação das táticas e do potencial de certos personagens durante os momentos decisivos de Naruto Shippuden trouxe à tona argumentos interessantes sobre oportunidades narrativas perdidas. Dois nomes frequentemente citados em discussões sobre subutilização são a kunoichi Tenten e o mestre da Força Juvenil, Might Guy, especialmente em relação aos clímax da Quarta Grande Guerra Ninja.
O caso de Tenten e a imunidade ao Tsukuyomi
Um ponto de discussão central envolve Tenten, conhecida por sua maestria em armamento. Durante o arco final da guerra, quando grande parte dos ninjas foram aprisionados em um Tsukuyomi infinito, a personagem demonstrou uma percepção singular. Ela foi a única a reconhecer a natureza da ilusão, um feito que sugere uma capacidade de consciência acima da média sob pressão extrema.
Argumenta-se que este reconhecimento deveria ter culminado em um papel mais ativo. Em vez de permanecer como uma combatente comum, a percepção da armadilha poderia ter justificado a concessão de uma habilidade única ou uma resistência intrínseca à técnica ocular de Madara Uchiha. Ser imune ao Tsukuyomi em um ponto crucial da guerra representaria um ativo estratégico inestimável, permitindo que ela orquestrasse uma libertação ou fornecesse suporte vital, aproveitando seu vasto arsenal de armas.
A aplicação questionável do Oitavo Portão de Guy
Em um espectro completamente diferente de poder, o sacrifício de Might Guy ao abrir o Oitavo Portão Interno, a técnica suprema da Força Juvenil, também é objeto de análise detalhada. Sua batalha contra Madara Uchiha em sua forma de Dez Caudas é lembrada como um dos maiores momentos de poder no mangá de Masashi Kishimoto.
Contudo, a eficácia tática desse esforço supremo gera debate. Apesar de desferir golpes devastadores, o principal alvo de seus ataques, em algumas instâncias, foi destruído apenas para se regenerar instantaneamente devido ao poder de Kaguya Ōtsutsuki. A crítica aponta para a aparente futilidade de usar o máximo poder físico se o oponente puder anular o dano em tempo real.
A lógica por trás da destruição de apêndices
Especificamente, questiona-se a decisão de utilizar a abertura definitiva dos portões para destruir um dos braços de Kaguya ou de Madara, quando o objetivo final era deter a ameaça principal, que possuía regeneração quase ilimitada. Teoricamente, a abertura total dos portões deveria ter sido reservada para um ataque de contenção irreversível contra o corpo principal ou uma manobra tática que explorasse a vulnerabilidade de Madara ao desgaste, e não a destruição de partes que se recomporiam em instantes.
Esses pontos levantam a discussão sobre como o nível de poder e as habilidades secundárias poderiam ter sido melhor integrados ao enredo para garantir um impacto duradouro e taticamente coerente nos momentos finais da narrativa principal de Naruto.