Análise genealógica dos demônios: Quantas luas superiores foram eliminadas na história de demon slayer
Investigação detalhada sobre a longevidade e substituições dentro do alto escalão demoníaco antes da era Taishō.
A estrutura hierárquica dos demônios em Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba, liderada pelas Luas Superiores, levanta questões fascinantes sobre a durabilidade e a taxa de substituição desses seres poderosos ao longo dos séculos. Longe do conflito central da apresentação da Tropa dos Caçadores de Demônios na era Taishō, a história prévia conta com um ciclo de ascensão e queda que moldou o poder de Muzan Kibutsuji.
A Precedência de Douma e a Revolução Interna
Um dos pontos cruciais para entender a composição das Luas Superiores é a natureza brutal dos combates internos. A hierarquia não é estática; ela é forjada em batalhas sangrentas, conhecidas como Blood Duels. Um exemplo notório disso é a ascensão de Douma, o Segundo Lua Superior. É sabido que Douma ascendeu ao seu posto ao derrotar e consumir o demônio que anteriormente ocupava a posição de Segunda Lua Superior.
Esse fato sugere que, mesmo nas posições mais altas, a permanência é garantida apenas pela força contínua. Se um ser poderoso o desafia e vence, a posição é perdida, adicionando um número ao total de Luas Superiores eliminadas por outros de sua própria espécie.
O Legado dos Caçadores: Eliminações Históricas
O foco principal na narrativa contemporânea recai sobre as Luas remanescentes, mas a história documentada indica que a Tropa dos Caçadores de Demônios conseguiu abater pelo menos uma Lua Superior em um período anterior significativo. Especificamente, há registros da eliminação de um demônio classificado como Lua Superior número 11, ocorrida aproximadamente 113 anos antes do início da era Taishō, período em que Tanjiro Kamado e seus companheiros atuam. Este feito representa uma vitória substancial da humanidade contra o poder estabelecido do Lorde Demônio.
A eliminação de uma Lua Superior, mesmo que não estivesse entre as mais altas (Primeira ou Segunda), demonstra a capacidade da Tropa de atingir alvos de elite muito antes dos eventos atuais. Este incidente serve como um farol histórico, validando as estratégias de longo prazo empregadas pelos mestres espadachins do passado.
Mistérios de Substituição: Gyokko e Hantengu
A contagem exata é complicada pelas substituições que ocorrem aparentemente sem luta documentada contra a Tropa. Fica a dúvida sobre a trajetória exata de demônios como Gyokko (Quinta Lua Superior) e Hantengu (Quarta Lua Superior). Em um sistema onde a força determina o rank, é altamente provável que ambos tenham ocupado vagas antes preenchidas por outros demônios que foram derrotados internamente por Muzan ou por batalhas subsequentes que levaram à sua destituição, ou que tenham sido simplesmente mortos por caçadores em algum momento não especificado.
Se Gyokko e Hantengu assumiram postos que eram anteriormente ocupados por outros demônios, isso implica que o número real de Luas Superiores que já serviram a Muzan e pereceram é consideravelmente maior do que aquelas que enfrentaram a Tropa no clímax da história. A longevidade dos demônios sugere que esses postos vagaram poucas vezes, mas cada vaga preenchida por um novo aspirante implica uma eliminação anterior, seja por conflito interno entre os próprios demônios ou por intervenção da humanidade.
Assim, a história subjacente da luta contra Muzan Kibutsuji é pontilhada por incontáveis duelos e sacrifícios, onde a morte de uma Lua Superior - seja por um rival sedento por poder ou por um espadachim dedicado - sempre abriu um espaço de renovação perigosa na hierarquia demoníaca.