Análise detalhada revela inconsistências na trama sobre o plano para eliminar o 12º príncipe momoze

A recente análise dos eventos envolvendo a tentativa de assassinato do 12º Príncipe Momoze, em Hunter x Hunter, aponta para uma complexidade na conspiração que pode ir além da figura amplamente sugerida como única responsável. Fontes de informação concernentes aos seis guardas restantes do príncipe tendem a indicar Tuffdy como a única agente envolvida no plano.

Contudo, certos momentos cruciais na narrativa, especificamente no capítulo 368 da obra, adicionam camadas de ambiguidade à situação. Bisky, uma das personagens centrais na resolução do mistério, afirma que se o assassino estivesse entre os seis, ele teria que ser um dos dois que estavam de folga. Isse isso desqualifica indivíduos como Vict, Nipaper, Bladge e Laroc como suspeitos diretos da execução.

A confusão nas revelações do capítulo 366

O capítulo 366 apresenta uma construção narrativa que desafia a simplificação da culpa. Embora balões de pensamento que expressam preocupação com o assassinato versus o risco de execução pela Guarda Real apareçam em painéis individuais de Tuffdy e Nagmum, outros pensamentos ligados ao enredo surgem próximos aos quartetos dos outros quatro guardas mencionados. A forma como esses pensamentos são apresentados sugere um planejamento compartilhado.

Especificamente, as inquirições internas expressas nos pensamentos dos personagens utilizam consistentemente o pronome plural, indicando um 'nós' envolvido na articulação do crime. Essa distinção entre a dedução de Bisky, focada em quem poderia ter realizado a ação física imediata, e a evidência textual dos pensamentos dos funcionários introduz uma discrepância fundamental na compreensão da extensão da conspiração.

A dualidade entre ação e planejamento

A questão central reside em diferenciar quem era o mentor ou executante principal e quem participou do planejamento inicial. Se a dedução de Bisky está correta, a ameaça de execução mencionada nos pensamentos do capítulo 366 poderia ser uma preocupação genérica de qualquer guarda envolvido na proteção do príncipe, e não especificamente de cúmplices diretos de Tuffdy.

Por outro lado, a menção recorrente ao plural nos pensamentos de outros guardas, mesmo que em proximidade geográfica confusa com Tuffdy, sugere que a ideia de eliminar o 12º Príncipe Momoze não se limitava a um único indivíduo. O arco narrativo, conhecido por sua densidade tática e psicológica, frequentemente utiliza sugestões visuais ambíguas para manter a tensão e o mistério entre os envolvidos na sucessão principesca.

A análise cuidadosa dessas inconsistências textuais oferece um panorama mais rico sobre as possíveis alianças secretas e o nível de coordenação necessário para arquitetar tal ato dentro da corte. O desenvolvimento da trama sugere que a revelação final sobre os verdadeiros co-conspiradores do plano para remover o 12º Príncipe Momoze ainda guarda segredos importantes.