Análise aponta subdesenvolvimento de gyokko e hantengu no arco final de "demon slayer"
Lacunas no desenvolvimento dos Luas Superiores Gyokko e Hantengu geram debate sobre seu impacto como antagonistas finais.
Um ponto recorrente de análise entre os entusiastas da obra Kimetsu no Yaiba foca no tratamento dado a dois membros específicos dos Luas Superiores: Gyokko e Hantengu. O consenso geral aponta que, apesar de suas posições de elite na hierarquia demoníaca, ambos pareceram notavelmente menos impactantes e memoráveis quando comparados a outros antagonistas de alto escalão, como Gyuutaro e Daki, membros da Lua Superior Seis.
A gravidade dessa percepção aumenta quando se considera o poder atribuído a Gyokko e Hantengu. Eles representam as Luas Superiores Cinco e Quatro, respectivamente, sugerindo um nível de ameaça que deveria superar os anteriores em termos de temor e importância narrativa. Contudo, a maneira como a história os apresentou e executou suas batalhas frequentemente os fez parecer inimigos de preenchimento ou meros obstáculos descartáveis, em vez de figuras lendárias.
O contraste com outros Luas Superiores
Enquanto antagonistas como Akaza, Doma e o próprio Muzan Kibutsuji, o líder dos demônios, recebem desenvolvimento de personagem, histórias de fundo complexas ou momentos de destaque que solidificam sua ameaça, Gyokko e Hantengu parecem estagnar nesse aspecto. A atenção da comunidade tende a se concentrar na tragédia de Gyuutaro ou na frieza estratégica de Akaza, deixando os demônios das posições intermediárias no limbo do esquecimento.
A falta de profundidade em suas motivações e a brevidade de suas contribuições para o clímax da trama os posicionam em desvantagem em termos de memorabilidade. Alguns fãs chegam a sugerir que mesmo personagens secundários, como Kaigaku, o Lua Inferior que substituiu Zenitsu temporariamente, conseguiram criar uma impressão mais duradoura no público devido a momentos de maior tensão ou desenvolvimento pessoal.
A necessidade de reestruturação narrativa
O cerne da insatisfação reside na sugestão de que a estrutura narrativa falhou em capitalizar o potencial desses dois demônios. Para que Gyokko e Hantengu fossem elevados ao patamar dos demais Luas Superiores, seria necessário integrar suas lutas e personalidades de forma mais orgânica com o arco principal, oferecendo aos leitores e espectadores razões mais convincentes para temer sua existência.
Isso poderia envolver uma exploração mais detalhada de suas habilidades únicas ou a introdução de conflitos pessoais mais diretos com os Hashiras designados a combatê-los. Sem essa base, eles permanecem como figuras que cumprem uma função de poder necessária para o avanço, mas que falham em deixar uma marca emocional ou intelectual comparável aos seus companheiros mais desenvolvidos na organização Muzan.