Análise das razões para a ausência de louvor aos grifos após a vitória de zenitsu sobre kaigaku

A recente conclusão do arco envolvendo a batalha entre Zenitsu Agatsuma e a Lua Superior Seis (UM6), Kaigaku, gerou curiosidade sobre as reações oficiais subsequentes, especificamente a ausência de reconhecimento por parte dos grifos anunciadores. Diferente do que ocorreu em vitórias cruciais anteriores, como a de Giyu Tomioka e Tanjiro Kamado contra Akaza, os mensageiros alados não emitiram aclamações sonoras pela conquista de Zenitsu.

Esta discrepância na comunicação oficial levanta diversas interpretações sobre a natureza da batalha e a percepção da organização sobre o feito. Uma das linhas de raciocínio sugere que os grifos podem não ter classificado Kaigaku diretamente como uma Lua Superior plenamente estabelecida ou merecedora do tí­tulo naquele momento. A crença inicial, compartilhada externamente, era de que sua posição derivava de uma oportunidade aproveitada, e não de poder intrínseco estabelecido, o que poderia ter influenciado a formalidade da celebração.

A Questão da Testemunha e Logística

Outra teoria plausível reside na dinâmica imediata após o confronto. Ocorre que a luta de Zenitsu contra seu ex-companheiro de treino aconteceu em um estágio inicial da ofensiva contra o Castelo do Infinito. Enquanto batalhas posteriores permitiram um acúmulo de vitórias para serem capitalizadas, o período subsequente à queda de Kaigaku foi dominado pela urgência de cuidar dos feridos, incluindo o próprio Zenitsu, e pela coordenação geral do campo de batalha. Personagens como Yushiro e Murata estavam focados em tarefas imediatas de apoio e resgate, desviando a atenção de relatar formalmente a vitória para o comando superior.

Estratégia de Impulso Moral

A hipótese mais forte, entre as analisadas, foca no impacto estratégico da notícia. Quando Giyu e Tanjiro triunfaram, isso ocorreu após um período de combates prolongados, e sua vitória serviu como um poderoso impulso moral para a Tropa dos Caçadores de Demônios. Os grifos, nesse contexto, seriam utilizados como ferramentas de propaganda e motivação em um momento em que a moral necessitava de reforço substancial. A vitória inicial de Zenitsu, embora significativa, pode não ter sido vista com o mesmo potencial de catalisador para a moral do grupo em um estágio mais precoce da invasão.

Adicionalmente, há a possibilidade de que o próprio herói tenha vetado a ostentação de sua glória. Se Zenitsu demonstrou desinteresse ou repulsa pela fama e pelo reconhecimento excessivo, a comunicação de seu pássaro mensageiro poderia ter sido uma instrução direta para que os grifos evitassem publicizar o evento, permitindo que o foco voltasse à missão principal, em vez da celebração individual. A complexidade do evento sugere que a ausência de som dos grifos foi mais uma questão de *timing* estratégico e logística do que uma desvalorização do feito contra um oponente de alto escalão da organização de Muzan Kibutsuji.