Análise hipotética: Qual genjutsu seria superior para o plano olho da lua, o tsukuyomi ou o kotoamatsukami?
A substituição do Tsukuyomi Infinito pelo Kotoamatsukami no plano de Kaguya levanta questões fascinantes sobre controle e idealismo em Naruto.
A ambição final de erradicar o sofrimento e alcançar a paz eterna, conforme arquitetada no Plano Olho da Lua, sempre esteve intrinsecamente ligada ao Mugen Tsukuyomi (Tsukuyomi Infinito). Este genjutsu, ao aprisionar toda a humanidade em desejos individuais, garante uma paz artificial, mas universal, onde todos vivem em seus mundos ideais. Contudo, surge o questionamento sobre uma alternativa que empregasse a técnica ocular suprema de Uchiha Shisui, o Kotoamatsukami.
A substituição proposta forçaria uma reavaliação fundamental dos objetivos do plano. Enquanto o Tsukuyomi Infinito oferece um sonho personalizado para cada indivíduo, o Kotoamatsukami trabalha com a imposição sutil de uma única vontade sobre a população. Isso levanta a especulação sobre como seria um Kotoamatsukami Infinito aplicado globalmente.
O apelo da ilusão perfeita versus a paz imposta
O Tsukuyomi Infinito, apesar de ser uma violação total da autonomia, é defendido por alguns como um destino aceitável, especialmente para aqueles cujas vidas reais são marcadas pela dor e pela perda. Seria a garantia de que ninguém mais sofreria. Imagine-se a perspectiva de um indivíduo comum no mundo de Naruto, recebendo uma realidade cuidadosamente construída onde seus entes queridos perdidos estão vivos e felizes. É um consolo, mesmo que ilusório.
Por outro lado, um cenário hipotético envolvendo o Kotoamatsukami assumindo o papel central do plano sugere um resultado diferente, mas igualmente radical. Se, por um ato de colaboração improvável, Itachi Uchiha e Obito Uchiha combinassem forças e informações, permitindo que o poder do Kotoamatsukami fosse replicado em escala massiva, o resultado seria uma paz forçada sob uma única diretriz.
A utopia da sugestão em massa
A essência do Kotoamatsukami é fazer com que o alvo acredite que a sugestão imposta é sua própria ideia. Em uma escala global, isso poderia significar que a humanidade inteira seria manipulada para desejar a supremacia de Obito como salvador, ou, alternativamente, para aceitar a paz perpétua sem questionamentos, acreditando fanaticamente que essa era a melhor e mais lógica escolha. O benefício percebido seria a ausência de resistência ou dissidência.
Esta versão da utopia forçada elimina o caos, mas também elimina a genuinidade das emoções e das ações. O mundo estaria em perfeita harmonia, com todos elogiando os arquitetos da paz, enquanto, na verdade, agem sob um comando ocular supremo. A grande questão levantada é: qual forma de não-liberdade é mais preferível? A ilusão personalizada e passiva do Tsukuyomi, ou a obediência ativa e unificada do Kotoamatsukami?
Para concretizar o Kotoamatsukami em escala de lua, seriam necessárias adaptações técnicas que ignorariam os limites canônicos conhecidos, como a necessidade de Itachi para carregá-lo. Analisar essa troca puramente conceitual revela um interessante debate filosófico sobre a natureza da vontade e da felicidade dentro do universo ninja, focando nos poderes dos olhos lendários como o Sharingan.
Analista de Anime Japonês
Especialista em produção e elenco de animes e filmes japoneses originais. Possui vasta experiência em cobrir anúncios de elenco, equipe técnica e trilhas sonoras de produções de nicho, focando na precisão dos detalhes da indústria.