Análise especulativa: O que o despertar do tsukuyomi em ambos os olhos revelaria sobre o mangekyō sharingan
A possibilidade de despertar o Tsukuyomi em ambas as retinas do Sharingan levanta teorias fascinantes sobre o potencial máximo das técnicas visuais em Naruto.
O Mangekyō Sharingan é uma das manifestações visuais mais poderosas e complexas dentro do universo de Naruto, concedendo habilidades únicas aos seus portadores. Entre estas, o Tsukuyomi Infinito, a técnica ilusória suprema, detém um lugar de destaque, sendo firmemente associada ao olho esquerdo de Itachi Uchiha. No entanto, surge uma questão teórica intrigante: qual seria a segunda habilidade caso um indivíduo despertasse o Tsukuyomi em ambos os olhos?
O Paradoxo da Especialização Ocular
No cânone estabelecido, as habilidades desenvolvidas no Mangekyō Sharingan tendem a ser distintas entre o olho direito e o esquerdo. Para Itachi, enquanto o olho esquerdo domina o Tsukuyomi, o direito manifesta o Amaterasu, o fogo inextinguível. Esta dualidade sugere uma especialização funcional, onde cada olho desenvolve uma técnica complementar ou oposta.
A premissa de um Tsukuyomi duplo força uma reavaliação desse padrão. Se o poder central do genjutsu, focado na manipulação do espaço-tempo e da percepção sensorial, fosse duplicado, o poder resultante poderia ser exponencialmente superior, ou talvez, intrinsecamente diferente.
Impacto e Potencial de um Dobro Tsukuyomi
A principal especulação recai sobre a profundidade e complexidade alcançáveis. Um Tsukuyomi padrão já permite ao usuário controlar tempo, espaço e massa dentro da ilusão. Se ambos os olhos fossem capazes de invocar esta técnica simultaneamente, o que mudaria?
- Intensidade e Duração: A combinação poderia estabilizar a técnica ou torná-la instantaneamente fatal, eliminando qualquer chance de resistência ou fuga, mesmo contra usuários de alto nível de chakra.
- Multiplicidade de Ilusões: Em vez de aplicar uma única ilusão extremamente complexa, o usuário poderia projetar duas realidades temporais ou mentais distintas em alvos diferentes, ou sobrepor camadas complexas de genjutsu em um único oponente.
- Nova Variação: Caso o segundo olho não pudesse simplesmente repetir o Tsukuyomi, ele poderia desenvolver uma vertente dele. Talvez um Tsukuyomi focado puramente em paralisia física versus um focado em tortura psicológica extrema.
Substituindo o Amaterasu: O Que a Ausência de Fogo Implicaria?
A teoria central do questionamento envolve a ausência do Amaterasu no segundo fotorreceptor. O Amaterasu, sendo uma técnica ofensiva baseada em Ninjutsu/transformação da natureza do fogo, representa o aspecto destrutivo e físico do Mangekyō. Sua ausência em favor de um segundo Tsukuyomi sugeriria um caminho evolutivo focado inteiramente na manipulação mental e sensorial.
O usuário com tal habilidade se tornaria o mestre supremo do genjutsu, potencialmente superando até mesmo Madara Uchiha em termos de domínio sobre a mente. A capacidade de subjugar adversários sem recorrer a danos físicos diretos, apenas pela manipulação da realidade percebida, redefine o conceito de poder individual no clã Uchiha. O foco seria menos em técnicas de alto impacto visual, como o Susano'o (que depende da harmonização das habilidades dos dois olhos), e mais em incapacitação silenciosa e absoluta.
A falta de um poder destrutivo evidente, como o Amaterasu ou o Kagutsuchi (que controla o Amaterasu), obrigaria o usuário a depender de aliados ou do Susano'o para ataques físicos diretos. Essa concentração extrema no poder ilusório, embora fascinante como conceito, impõe uma vulnerabilidade estratégica notável em cenários de combate direto sem suporte.