Análise destaca ausência de mulheres no treinamento dos pilares durante a 4ª temporada

A fase de treinamento dos Pilares (Hashira) exibida nos arcos recentes de Kimetsu no Yaiba (Demon Slayer) tem levantado observações sobre a representação feminina dentro das fileiras de elite dos Caçadores de Demônios. Especificamente na preparação que antecede grandes confrontos, chama a atenção o fato de Mitsuri Kanroji, a Pilar do Amor, ser a única mulher ativamente envolvida na condução das sessões de treino para os membros juniores.

A análise desse momento da narrativa foca na composição do corpo de elite após os eventos dramáticos anteriores. Embora a série já tenha estabelecido a presença de caçadoras notáveis, como Shinobu Kocho, a Pilar do Inseto, e a própria Mitsuri, a estrutura do treinamento em grupo parece dar protagonismo quase exclusivo aos Pilares masculinos no papel de instrutores diretos.

O papel de Mitsuri e a questão da representatividade

Mitsuri Kanroji é uma personagem fundamental, conhecida por sua força incomum e seu estilo de respiração único, o da Respiração do Amor. No entanto, sua participação nas atividades de instrução parece isolada em comparação com seus colegas masculinos. Dada a existência de outras mulheres habilidosas na organização, como ex-membros ou aquelas que atuam em funções administrativas ou de apoio técnico, a ausência delas como treinadoras formais sugere uma priorização clara no esquadrão de instrução.

A organização dos Caçadores de Demônios, ambientada no período Taishō do Japão, reflete, em certa medida, estruturas sociais rígidas da época. Contudo, dentro do contexto da narrativa fantástica, onde a força e a habilidade são os critérios primários de ascensão aos postos de Hashira, a predominância masculina nos papéis de mentoramento ativo gera questionamentos sobre o espaço ocupado pelas mulheres na hierarquia prática da organização.

Contextualizando a Importância da Instrução

O Treinamento Hashira é crucial para elevar o nível dos Caçadores remanescentes, preparando-os para o que se sabe ser o confronto final contra Muzan Kibutsuji. A presença de cada Pilar na transmissão de suas habilidades específicas é vital. Se apenas um membro feminino está visivelmente engajado na linha de frente do treinamento físico e técnico, isso coloca em evidência um desequilíbrio na distribuição de responsabilidades de desenvolvimento de talentos dentro do Corpo principal.

A narrativa visualizada no material recente reforça a presença imponente de mestres como Gyomei Himejima, o Pilar da Rocha, e Giyu Tomioka, o Pilar da Água, como principais nomes no processo de formação. A concentração dos esforços de instrução em figuras masculinas, deixando Mitsuri sozinha nessa posição feminina, se torna um ponto singular de análise sobre a dinâmica de poder e função dos gêneros dentro da saga Demon Slayer.