Análise de continuidade em solo leveling aponta inconsistência na gestão de prisioneiros divinos
A aparente cronologia da prisão dos Monarcas levanta questões importantes sobre a linha do tempo pós-rewind da história.
Uma análise minuciosa da estrutura narrativa de Solo Leveling identificou um ponto que desafia a lógica da continuidade dentro do universo estabelecido da obra. A trama, centrada na luta entre os Soberanos (Rulers) e os Monarcas, possui um elemento fundamental: a utilização de combatentes capturados dos Monarcas pelos Soberanos para selar os Portais (Dungeons) na Terra.
Este mecanismo sugere que os batalhões dos Monarcas estavam sob custódia dos Soberanos por um período considerável, anterior ao início do incidente dos Portais na Terra, que se estima ter ocorrido há mais de uma década antes dos eventos centrais da série.
O paradoxo da reconfiguração temporal
O cerne da questão reside no evento de retrocesso temporal ocorrido após a derrota final de Antares. Este evento reiniciou o tempo por dez anos. Se os inimigos mais poderosos, incluindo os Monarcas, já estavam sob a custódia dos Soberanos antes do início da saga terrestre, esse status de prisioneiros deveria ter sido mantido após a reconfiguração temporal.
Isso implica uma discrepância temporal significativa. Quando o protagonista, Sung Jinwoo, confrontou os Monarcas na fenda dimensional, vários deles, incluindo o Monarca da Génese (o Rei dos Gigantes) e o Monarca das Chamas Brancas, estariam em liberdade ou não teriam sido recrutados como estavam.
A lógica aponta que qualquer entidade militar inimiga capturada antes do rewind deveria permanecer sob a custódia dos Soberanos, mesmo após a reversão do tempo. A presença desses Monarcas em confrontos cruciais, como aquele na fenda dimensional, sugere que eles não estavam mais nos cofres de contenção dos Soberanos, o que contradiz a premissa de que a prisão deles era anterior ao período de dez anos que foi revertido.
O destino dos prisioneiros
A falha logística reside no que os Soberanos fizeram com esses cativos durante o período de dez anos revertido. Se Kamish, o Monarca da Génese, e outros seres poderosos estavam aprisionados, o processo de recuperação ou realocação desses indivíduos após o reset temporal não foi claramente explicado ou justificado pela narrativa estabelecida.
Esta inconsistência levanta a dúvida sobre a eficácia do sistema de contenção dos Soberanos ou se houve um lapso na gestão desses ativos estratégicos durante o ciclo de tempo anterior ao último confronto decisivo. Explorar o paradeiro e o status desses seres antes da sua reintrodução na linha do tempo atual é fundamental para a completa compreensão do poder e da logística envolvida na guerra cósmica entre as facções divinas no universo de Solo Leveling.