Fãs comparam 'demon slayer: Trem infinito' e 'arco do castelo infinito', destacando coração e impacto emocional
Uma análise recém-surgida aponta que, apesar da animação estonteante do Arco do Castelo Infinito, o filme 'Trem Infinito' reteve um impacto emocional superior.
A recente chegada da adaptação cinematográfica do Arco do Castelo Infinito de Demon Slayer (Kimetsu no Yaiba) gerou intensos debates sobre a qualidade da produção em relação às obras anteriores, notadamente o aclamado Trem Infinito (Mugen Train).
Embora o novo filme tenha sido amplamente elogiado por todos os seus aspectos técnicos, um ponto de vista notável sugere que a produção, apesar de visualmente deslumbrante, careceu da mesma ressonância emocional que marcou o longa anterior. Fãs dedicados da obra, tanto do anime quanto do mangá, têm ponderado sobre se a busca pela excelência técnica ofuscou a entrega de um conteúdo verdadeiramente comovente.
A diferença sutil entre excelência e coração
A comparação estabelecida foca na sensação transmitida durante a experiência cinematográfica. Enquanto o Trem do Infinito parece ter sido construído com a intenção primária de oferecer a melhor adaptação possível do material original, elevando cada momento ao máximo, o filme mais recente dá a impressão de focar em impressionar o espectador com visuais de ponta. A animação é inegavelmente fenomenal, mas autores da comparação sentiram que ela falhou em imergir o público da mesma forma que batalhas anteriores notáveis, como o confronto entre Tanjiro e Rui ou o episódio “Never Give Up”.
Entre os destaques visuais do Castelo Infinito, as cenas que envolveram o ataque final de Shinobu e os 100 golpes de Akaza contra Giyu foram consideradas momentos ápices de ação e coreografia.
Música e Tensão Narrativa
A trilha sonora do novo filme também foi bem recebida. Contudo, muitos críticos amadores apontaram que a trilha sonora de Trem do Infinito possuía uma profundidade maior, conseguindo tocar a alma do espectador com mais eficácia. Além disso, houve uma percepção de que a utilização das músicas incidentais (OSTs) foi mais impactante no filme anterior, especialmente no manejo dos momentos de pico dramático.
Outro fator crucial levantado foi o nível de tensão. O Trem Infinito manteve a plateia em suspense contínuo, culminando nos minutos finais da luta contra Akaza. No caso do Castelo Infinito, essa tensão parece ter sido diluída pela estrutura da narrativa. A constante alternância entre cenas de ação intensa e flashbacks extensos foi apontada como um elemento que quebrou o ritmo e a imersão, chegando a causar desconforto na audiência da sala de cinema.
A polêmica dos flashbacks
Curiosamente, o ponto alto para alguns espectadores no novo longa foi a exploração da história de fundo de Akaza. Este segmento, apesar de elogiado por sua construção robusta, foi visto por uma parcela significativa do público como arrastado, especialmente por ocorrer no final de uma sessão que ultrapassou duas horas e meia de duração. Para quem defende a cena, a reação negativa pode ser creditada à impaciência acumulada ao longo da projeção.
Em um contraste tocante, a morte de Rengoku, em Trem do Infinito, foi lembrada como um momento que levou muitos na sala a chorar abertamente. No último lançamento, tal reação emocional intensa não se repetiu. Apesar dessas ressalvas, a satisfação geral permaneceu, e a expectativa para a próxima grande produção de Demon Slayer já está elevada.