Análise: O argumento de que bon clay é mais um membro da tripulação do que vivi em one piece

A forte conexão emocional com Bon Clay após Alabasta levanta o debate sobre quem realmente preenche um espaço crucial junto aos Chapéus de Palha.

Fã de One Piece
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10/12/2025 às 06:25

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Análise: O argumento de que bon clay é mais um membro da tripulação do que vivi em one piece

A saga de Alabasta, um dos arcos mais emblemáticos de One Piece, deixou uma marca indelével não apenas pelo avanço da narrativa principal, mas também pela introdução de personagens complexos e memoráveis. Recentemente, a força do laço criado com Emporio Ivankov, o Okama King, e, consequentemente, com Bon Clay (Mr. 2 Bon Kure), reacendeu um debate recorrente entre os fãs da obra de Eiichiro Oda: se Bon Clay deveria ser considerado um membro oficial da tripulação dos Chapéus de Palha, superando até mesmo a posição de Nefertari Vivi.

A emoção gerada pelo sacrifício final de Bon Clay, que se disfarça de Luffy para garantir a fuga do bando do Barcos de Palha, é um ponto focal nessa discussão. A lealdade demonstrada por ele, que culmina em sua rendição a Smoker para proteger seus amigos, ecoa o espírito de companheirismo que define a tripulação do futuro Rei dos Piratas.

O papel de Vivi versus a devoção de Bon Clay

Nefertari Vivi é inegavelmente uma aliada fundamental e uma parceira de batalha que lutou ao lado de Luffy e companhia durante a saga inteira de Alabasta. Seu desejo de proteger seu reino e seu povo a ligou intrinsecamente ao bando. No entanto, sua posição como princesa e futura rainha de Alabasta a impede de aceitar formalmente o convite para se tornar pirata, respeitando os laços políticos e a soberania de seu país.

Por outro lado, a proposta de Bon Clay na cena de despedida, embora implícita, carrega um peso emocional diferente. Sua aceitação imediata da filosofia dos Chapéus de Palha e a forma como ele se encaixa nos ideais de liberdade e apoio mútuo sugerem uma afinidade mais filosófica com o grupo. Para muitos, a demonstração extrema de altruísmo de Bon Clay, disposta a morrer em nome da amizade, reflete uma dedicação que beira a lealdade de um tripulante de sangue.

Diversidade e aceitação na tripulação

Um argumento frequentemente levantado em defesa de Bon Clay reside na ideia de diversidade dentro do grupo. A tripulação de Luffy é notoriamente eclética, valorizando a individualidade e as habilidades únicas de cada membro. Bon Clay, com sua técnica baseada no Mane Mane no Mi (Fruta do Clone) e sua identidade como Okama, traria uma camada adicional de excentricidade e capacidade tática que se alinha bem com o tom da equipe.

Enquanto Vivi sempre representou o peso da responsabilidade política, a figura de Bon Clay representa a lealdade incondicional e o sacrifício pessoal pela causa dos amigos. O fato de ele ter se integrado tão rapidamente, mesmo que brevemente, ao fluxo de ação e emoção do bando faz com que espectadores questionem se a ausência de laços territoriais o tornaria um membro mais livre para embarcar na jornada, conforme sugerido pelo desejo de alguns de ver uma representação mais ampla da comunidade LGBTQIA+ entre os piratas.

Ainda que o cânone estabeleça Vivi como a 9ª aliada oficial da saga, a memória e o impacto de Bon Clay continuam a sustentar a fascinação sobre a real profundidade de seus laços com os Chapéus de Palha, celebrando o poder da amizade que Eiichiro Oda constrói em cada arco.

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Entusiasta dedicado da franquia One Piece com foco em análise de conteúdo e apreciação de comédia e desenvolvimento de personagens. Experiência em fóruns especializados e discussões temáticas sobre o mangá/anime.